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sábado, 16 de outubro de 2010

A Próxima Fase da Revelação: "na casa do Pai existem muitas moradas"

A reunião da ONU parece tirar qualquer dúvida a respeito da vida no Universo. O Cosmo é todo habitado. Parafraseando Jesus, o Cristo, "na casa do Pai existem muitas moradas" e a nossa é pequenininha e periférica, mas é uma morada no Cosmo...




O movimento recente (setembro de 2010) da ONU (Organização das Nações Unidas) no sentido de nomear um representante efetivo para dialogar em seu nome com os representantes das civilizações no espaço exterior é da maior importância para todos os países do mundo.

A abertura da “porta para a exopolítica espacial” por parte do órgão mais prestigioso do mundo também abre as portas mentais para que os líderes de todas as nações considerem a gravidade do provável encontro com representantes de outros mundos num futuro próximo. Apesar de a nomeação não ter sido concluída, espera-se que a pessoa designada seja a astrofísica malásia Mazlan Othman, atualmente a diretora do Escritório da ONU para Assuntos do Espaço Exterior com sede em Viena.


Isto vem coincidir com uma recente conferência de imprensa organizada por Robert Hastings no National Press Club em Washington, D. C., onde vários militares reformados disseram abertamente que testemunharam a neutralização de armas nucleares por veículos extraterrestres. Isto aconteceu em várias ocasiões e cada reformado militar tinha um relato pessoal a dar.

O último incidente descrito foi um de 2003. Os eventos vão desde o famoso avistamento na Floresta de Bentwaters / Rendlesham (Reino Unido), onde foram neutralizadas armas nucleares numa base militar conjunta da USAF/RAF (Aeronáuticas Americana e Britânica), até o caso do dos silos de mísseis dos EUA cujas armas tiveram de ser reiniciadas para voltar a funcionar.

Muitos cientistas têm argumentado sobre a necessidade de uma nova lei espacial que abranja não só uma nova cosmologia, mas também a realidade de eventos extraordinários no espaço, incluindo a descoberta de formas independentes de vida inteligente com tecnologias avançadas, que podem interagir com a raça humana. Na condição de futuristas, cientistas sociais e, no caso (JJ), especialista em sensoriamento remoto, nós temos defendido nos últimos trinta anos diretrizes científicas e legais ampliadas sobre as Questões do Espaço Exterior desde que isto foi proposto pela primeira vez por Sir Eric Geary, ex-primeiro-ministro de Granada.

Na verdade, esta é a primeira política efetiva de portas abertas para o espaço exterior e contato extraterrestre a ser feita pela ONU desde que o Secretário Geral Kurt Waldheim teve a sua reunião a portas fechadas em 1978. No livro Negotiating with Other Worlds [port. “Negociando com Outros Mundos”, ainda não publicado em português], (JJ) defendi a necessidade urgente de um novo conjunto de leis para a proteção dos recursos do espaço, ética no espaço, exobiologia e a necessidade de tratar dos encontros entre os seres humanos e os seus pares físicos no espaço à medida que os representantes extraterrestres das culturas cósmicas começarem a se evidenciar abertamente no cenário deste mundo.

A convergência dos roteiros terrestres e extraterrestres mostra a prudente necessidade de os representantes da ONU criarem um novo conjunto de leis para o espaço a fim de estar preparados para a eventualidade de possíveis trocas de conhecimento científico e de competências no sentido de ajudar em áreas problemáticas que estejam afetando as vidas de potencialmente milhões de pessoas.

A Academia também acaba de relançar em DVD o vídeo “Realidades Extraterrestres” em inglês (www.keysofenoch.org/html/videos.html) para os interessados num resumo dos eventos extraterrestres passados, presentes e futuros.


Drs. J. J. e Desiree Hurtak
Academia para Ciência Futura
© 2010 Academia para Ciência Futura
www.futurescience.org

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Os Segredos do Ocultismo [3 de 3] Ciência Real (Discovery)

Os Segredos do Ocultismo [2 de 3] Ciência Real (Discovery)

Os Segredos do Ocultismo [1 de 3] Ciência Real (Discovery)

Vendo a Vacuidade Diretamente

Vendo a Vacuidade Diretamente

Geshe Lobsang Chünzin (Michael Roach)


Nos ensinamentos buddhistas, ouvimos bastante sobre o Nirvana, mas como podemos saber exatamente o que ele é e como atingi-lo? A palavra tibetana para Nirvana significa "ir além do sofrimento" e acontece quando você elimina inteiramente todos os pensamentos ruins, ou aflições mentais, de seu fluxo mental. Você só pode fazer isso de um modo, utilizando as realizações obtidas no caminho da visão. Certas coisas acontecem nessa hora — no período imediatamente anterior, durante e logo depois da percepção direta da vacuidade.

De acordo com o buddhismo, sua mente é sem início. Qualquer ponto na história passada desua mente que você possa apontar deve ter sido produzido por um instante de mente no momento anterior a esse. Você não pode encontrar um ponto de partida para a sua mente porque isto leva a mente a criar a mente. Gostaria de dizer que você pode pensar que sua mente é como um longo talharim de espaguete que nunca teve um começo e que nunca terá um fim.

Suas vidas passadas são infinitas e suas vidas futuras são numeradas até você se tornar um Buddha. Então você terminará o processo de renascimento, mas sua mente ainda vai para sempre. Em todo o talharim de espaguete do tempo infinito de sua mente, você vê a vacuidade pela primeira vez. Até você vir a vacuidade diretamente, você é um ser comum, que sofre. E então, se você tiver visto a vacuidade diretamente, você é chamado Arya. A palavra Arya significa superior, um tipo totalmente exaltado de ser, completamente diferente de um ser comum.

Quero falar sobre os momentos finais, pouco antes de você alcançar o caminho da visão. No caminho da preparação, que é o caminho número dois dos cinco caminhos, você está obtendo uma compreensão intelectual da vacuidade em preparação para ver a vacuidade diretamente. Há um estágio muito importante do caminho da preparação, chamado chöchog.Chö significa dharma, ou coisa, e chog significa "absoluto" ou "supremo". Chöchog refere-se ao último momento de uma pessoa que ainda é um ser comum.

Gostaria de descrever o que acontece no chöchog. Primeiro, você deve ter estado sob um curso espiritual de estudo durante algum tempo. Sua mente foi preparada. Nesta vida você encontrou um verdadeiro guia espiritual. Você o serviu e então obteve, karmicamente, exatamente o que precisava dele. É assim que funciona, é um dar e receber. Você tem servido-os com tudo o que poderia dá-los, principalmente devoção. E eles têm ensinado-o.

Você atravessa um curso em três estágios. O primeiro é a sabedoria que você obteve de um ser, em muitas horas de estudo na sala de aula com o seu lama. O segundo estágio é a contemplação, pensar sobre ela, trabalhar sobre ela em sua própria mente. A sabedoria que vem da contemplação cresce a partir dos estudos. O estágio final é a sabedoria da meditação, e esta por sua vez cresce a partir da sabedoria da contemplação.

Um dia, algo em sua compreensão intelectual engatilha o chöchog. Geralmente, é um assunto que chamamos chi e jedragChi significa qualidade, como por exemplo um carro. Este é um ponto que não posso explicar muito. Você tem apenas de pensar. É algo que vemde sua parte. Jedrag significa característica, Chevrolet por exemplo. E você tem de pensar sobre o relacionamento entre o que chamamos de "carro" e o que chamamos de "Chevrolet". Se você tem um "Chevrolet", você tem um "carro".

Há quatro tipos de chi. O primeiro não é tão relevante e os últimos três são realmente relevantes. Um é o rigchiRig significa tipo ou classe, e chi aqui se refere à qualidade. Carro é um exemplo de rigchi. Um rigchi é uma qualidade com um monte de coisas que são características dessa qualidade. No caso do carro, pode ser Chevrolet, Ford ou Toyota. Estes são chamados jedrag — exemplos de um tipo geral. Então rigchi significa um tipo geral ou, mais corretamente, se você pensar sobre isso cuidadosamente, uma qualidade.

Então há o drachiDra significa som ou nome. Chi significa geral e o que isto se refere. Suponha que você nunca tenha estado em Paris. Você nunca experienciou a Torre Eiffel diretamente. E eu digo, "Torre Eiffel". No instante em que digo isso, um tipo de imagem forma-se em sua mente. Isso é o drachi, um chi ou imagem mental baseada apenas no nomede algo.

Então nós tempos o dünchiDün significa significado, mas aqui significa o objeto em si, em oposição ao nome do objeto. Esta é a coisa real, ou a Torre Eiffel em si que você vê quando está de pé bem na frente dela. Isso é dünChi significa uma imagem mental. Aqui o chi mais importante, o crucial, é o dünchi: uma imagem mental de um objeto real.

Vou dar a você um possível cenário. Você tem realmente estudado duro, tem realmente feito um bom Guru Yoga nesta vida — e, de fato, durante muitas vidas — e está diante do fogão preparando uma xícara de chá para o seu lama, por exemplo. É de manhã, digamos, oito horas. Você colocou a água em um bule de alumínio sobre o fogão.

Você tem estudado o chi e o jedrag, e tem realmente pensado e meditado bastante sobre isso. Você está lá de pé e subitamente compreende que não está olhando para um bule; você está olhando para uma imagem mental de um bule. Por toda a sua vida você pensou que estava olhando para um bule e subitamente, sob a influência de todos estes fatores — deservir ao lama, de estudar duro, de rezar pelas bênçãos dos lamas —, subitamente isto acontece. Você compreende que não está olhando para um bule e que nunca esteve olhando para um bule. Você está olhando para um dünchi do bule.

Você compreende que a única coisa que realmente viu de um bole foram alguns poucos vestígios de sua parte frontal. Você vê um brilho prateado do lado direito, você vê uma pequena ponta curva do lado esquerdo, você vê esse negócio preto e reto saindo do lado. Talvez você não veja mais do que quatro ou cinco vestígios. Você definitivamente nunca viu a parte de trás do bule. Sua mente está criando a imagem de um bule. Sua mente, devido à circunstâncias anteriores, devido a milhões de anos de karma, está vendo-o com um bule.

Você acabou de perceber a verdade da originação dependente, de que cada objeto em sua experiência normal é uma realidade enganosa. Esteve ao seu redor o tempo todo. Você nunca viu um outro tipo de objeto, exceto as coisas que são a realidade enganosa. Esse é o seu mundo todo, essas projeções. E você esteve acreditando nelas. Então isso é o chöchog. Esse é um estágio muito, muito importante.

Você termina de fazer o chá e vai ao templo fazer suas meditações matinais. Você se senta em uma boa postura e entra em profunda meditação. Estamos vivendo no reino do desejo mas, neste ponto, sua meditação prossegue tão profundamente que a sua mente entra no primeiro nível de samadhi, que corresponde a algo no reino da forma. Então sua mente está uma área totalmente diferente do universo. Esta é a única plataforma da qual você vê a vacuidade diretamente.

Você deve ter meditado regularmente para chegar nesse ponto, digamos uma a duas horas por dia, todo dia, e sem incluir o tempo gasto para você ficar pronto, o tempo gasto pensando sobre seu o café da manhã e sobre fazer os potes de oferenda de água; isso não conta. Se você não tem praticado meditação de maneira muito regular, de uma a duas horas por dia, você não pode alcançar esta plataforma. Se você nunca alcançar esta plataforma, é completamente impossível que você veja a vacuidade diretamente.

Esse estado é uma meditação muito, muito profunda, onde, especificamente, nenhum dos cinco objetos dos sentidos pode aparecer para você nesse momento. Então, devido à influência de todas estas outras coisas — estudo, contemplação, meditação, treinamento nas escrituras, bom ensinamento de um lama verdadeiro, servir o lama, obter a bênção do lama, obter a bênção de muitos lamas durante toda a sua vida —, você vai para a percepção direta da vacuidade.

Como é isto? Quando tempo dura? Talvez dure de quinze a vinte minutos na primeira vez. Nessa hora, você não pode fazer qualquer distinção entre você e o que você está vendo, entre o sujeito e o objeto. É impossível. O sujeito é a realidade enganosa, o que chamamos realidade convencional. E o objeto é a realidade última. Nesse momento você não pode ver qualquer coisa que não seja a realidade última. A única coisa que se apresenta para a sua consciência mental — e todas as outras cinco são fechadas — é a vacuidade pura, a realidade última. Nada mais está aparecendo para a sua mente nesse momento.

Isso é o que a não-dualidade realmente significa. Não significa que, de algo modo, todos os sujeitos e objetos no mundo são o mesmo. Não haveria qualquer atingimento em borrar a distinção entre sujeito e objeto tomando heroína ou alguma outra coisa deste gênero. Os sujeitos e objetos são totalmente separados. Ver a vacuidade não é o processo de se deixar ser fundido no mundo ou alguma coisa assim.

Em um sentido, não-dualidade significa que durante a percepção direta da vacuidade você não pode estar consciente da distinção entre sujeito e objeto simplesmente porque um deles não é a realidade última. Não é a vacuidade, é você, e você não é a vacuidade. O segundo significado da vacuidade é que, em um sentido, todos os objetos e todos os sujeitos são totalmente iguais no que são vazios, eles nunca foram outra coisa exceto as suas projeções. Isso pode ser dito sobre qualquer mente subjetiva e pode ser dito sobre cada objeto no universo.

Durante a experiência você não está consciente da passagem do tempo porque isso não é vacuidade; isso é um objeto relativo. Você está lá e está em pura consciência direta da vacuidade, e isso é tudo. Então a percepção direta da vacuidade acaba. Esse estado demente que você teve durante esses quinze ou vinte minutos é chamado nyamshag yeshe, o conhecimento da meditação profunda. Essa é a primeira metade do caminho da visão.

Nada mais há que qualquer um possa dizer sobre isso. É isso que eles querem dizer quando afirmam que a vacuidade é indescritível. Você não pode descrevê-la em termos de algo físico. É sem cor, sem forma, clara, invisível a outros olhos. E isso é tudo que você pode dizer sobre ela. Então você tem a sensação de descer dessa meditação e entrar em um estado chamado jetob yeshe, o conhecimento que se obtém logo depois de ver a vacuidade diretamente. Esta é a segunda metade do caminho da visão. Durante este período, que dura pelo resto do dia, você tem dúzias de importantes realizações espirituais que nunca teria tido sem ver a vacuidade diretamente.

Essas experiências e realizações podem ser agrupadas em quatro partes. Estas podem ser chamadas de quatro verdades Arya, significando quatro grupos de coisas que alguém que acabou de se tornar um Arya agora compreende diretamente como sendo verdadeiros. Você pode agrupar todas as realizações que teve durante aproximadamente as doze horas seguintes em uma destas quatro verdades Arya. Estas são coisas que apenas um Arya, uma pessoa que viu a vacuidade, pode compreender diretamente.

O primeiro grupo é a verdade Arya do sofrimento. Depois da sua primeira percepção direta da vacuidade, você compreende verdadeiramente o que o sofrimento é, pela primeira vez. Você compreende quanto sofrimento há. Esta caneta é sofrimento. Seu corpo é sofrimento. Os Estados Unidos são sofrimento. Praticamente cada pensamento é sofrimento. Todos os seus relacionamentos são sofrimento, a menos que sejam especialmente espirituais. O Arya vê a verdadeira extensão do sofrimento pela primeira vez.

A segunda verdade é a fonte do sofrimento, de onde todo este sofrimento veio. Basicamente, qualquer coisa que é sofrimento também é uma fonte de sofrimento. Esta caneta é sofrimento e esta caneta também é a fonte do sofrimento. Sua cabeça é ambos, sua mente é ambos, seus ouvidos são ambos.

Então vem a verdade do fim do sofrimento. Esse novo Arya vê o fim do sofrimento diretamente. Eles ainda não o alcançaram, mas pelo menos podem vê-lo. Eles sabem quando o fim do sofrimento virá e sabem como isso será.

A quarta é a verdade do caminho. Este novo Arya compreende perfeitamente a verdade do caminho, exatamente o que ele precisa fazer para se livrar do sofrimento. Ele percebe a verdade do caminho diretamente.

Estas são algumas realizações específicas que caem sob estas quatro categorias. Algumas delas ocorrem depois da sua experiência direta da vacuidade, algumas enquanto você ainda está sentado em meditação, e algumas delas ocorrem depois, enquanto você está andando por aí. Os Aryas têm uma experiência direta de sua morte vindoura e eles agem sobre isso pelo resto de suas vidas. Eles não perdem tempo. Eles sabem que vão morrer. Eles vêem a própria morte diretamente.

Durante a maioria das dez ou doze horas seguintes, você pode ler a mente dos outros pela primeira vez. Você percebe o samsara na mente de outra pessoa diretamente. Até esse ponto, você nunca realmente soube o que a mente de outra pessoa está pensando. Mas neste dia, você poder ler as mentes das outras pessoas, e você está completamente consciente do sofrimento que eles estão suportando.

Por exemplo, você pode estar com um negociante de carros, tentando vender um carro rapidamente porque você precisa de dinheiro nesse dia em particular. Você oferece a ele um carro vermelho, muito bonito, que talvez custe três mil dólares. Para o negociante, você parece distante por causa do que estava acontecendo e ele decide em sua mente que pode tirar proveito de você. Você pode ler os pensamentos dele, sabe que está para mentir para você, e então ele mente para você. Ele diz, "Este carro custa dois mil dólares e eu vou dar a você dois mil dólares por ele." Você pode ler estes pensamentos na mente dele. Você está completamente consciente da desordem e da agonia da mente samsárica da outra pessoa. Você pode ver isso.

Prosseguindo na causa do sofrimento — a principal causa é a ignorância. Neste dia, pela primeira vez, vindo dessa percepção, você compreende que esta foi a primeira percepção correta que teve. Em um minuto temos centenas de percepções. Cada uma delas, por toda a extensão de sua vida, foi errônea.

Uma outra verdade relativa à verdade da causa do sofrimento que você compreende nesse dia é que você nunca se encarregou de uma ação sem egoísmo. Não é o mesmo apego à auto-existência, mas esse apego a causa. Um resultado necessário de nosso apego é que você fica preocupado apenas com você mesmo. Um ser humano normal não pode fazer um verdadeiro ato de caridade. Mesmo que faça bons atos, você estará constantemente infectado pelo pensamento, "O que há nisto para mim? Como eu olho para as pessoas? Eles estão conscientes da boa ação que estou fazendo?" Esta é a condição humana e nesse dia, nesse momento, ela é deprimente.

Uma subcategoria desta verdade específica é que você nunca se engaja em um relacionamento no samsara a menos que esteja obtendo algo dele. Não somos capazes de ser não-egoístas em nossos relacionamentos. Uma pessoa no samsara não se engajará num relacionamento a menos que esteja tirando proveito de algum modo. Estou descrevendo a nossa condição comum; todos nós a temos. É um fato deprimente que você compreende no dia em que percebe a vacuidade diretamente.

Aqui está parte boa. Acho que esta deve ser a experiência mais agradável do dia inteiro. Se você estiver na trilha do bodhisattva, um praticante Mahayana, você percebe diretamente que se tornará um Buddha, e você percebe exatamente quantas vidas isso demorará. É comum que se leve mais sete vidas para de alcançar a iluminação depois de ter visto a vacuidade diretamente.

Durante estas sete vidas, você nunca terá qualquer grande problema novamente. Você sempre estará confortável. Você sempre estará entre as pessoas do mundo que, nesse planeta e nesse momento, têm o lazer para estudar o Dharma. Você sempre estará cercadode bons professores, bons pais. Você sempre irá a uma boa escola. Sua vida parecerá um encanto. Tudo será basicamente correto. Você ainda tem de envelhecer e morrer nestas vidas. Mas a vida em que você vir a vacuidade diretamente será, como um todo, bem agradável. Você percebe isso diretamente.

Em nossa situação atual, se não tivermos visto a vacuidade diretamente, não poderemos provar nem mesmo a existência de um Buddha. Vendo a vacuidade nesse dia, você terá visto o Dharmakaya do Buddha, e você saberá que encontrou um Buddha. A experiência nesse momento é algo como o que você sempre pensou ser — antes de se tornar buddhista — um encontro com Deus. É um tipo de energia imensa, clara, poderosa, e você a contata diretamente. Você agora confirmou a existência de um Buddha. Você encontrou o Buddha e sabe que encontrou o Buddha.

Nesse momento você compreende diretamente o que são os corpos físicos do Buddha. Agora as pinturas e estátuas são algo bem diferente para você. Você compreende que eles representam o que você viu e eles tomam um significado totalmente diferente. É a expressão física do Dharmakaya. Alguém, em algum lugar, viu Tara e a pintaram. É assim que ela realmente se parecia. E então alguém viu a imagem e a copiou, e outro a copiou. Definitivamente, se você voltar para trás, alguém viu Tara. Alguém teve a experiência da expressão do Dharmakaya. Então as imagens estão representando o mais elevado objeto do universo. Você não pôde realmente apreciar um pintura de um Buddha até esse dia.

Você compreende o significado da prostração. Você compreende que se tivesse chocado com o Dharmakaya, a reação imediata e natural a essa experiência seria se prostrar no chão. Você realmente compreende a prostração pela primeira vez.

No primeiro instante, no primeiro microssegundo da percepção direta da vacuidade, três coisas já aconteceram. Você entrou no caminho da visão, você se tornou um Arya e, se tiver Bodhichitta, você alcançou o primeiro estágio do Bodhisattva. Durante os minutos seguintes dessa experiência, você tem uma experiência direta e poderosa da bodhichitta real.

É quase como uma sensação física de algum tipo de amor e cuidado pelos outros seres, vindo do seu coração como um rio, como uma luz clara. Você sabe que passará o resto de sua vida servindo os seres sencientes; você está certo disso. Você sabe o que tem de fazer para servi-los e sabe que sempre o fará desse momento em diante.

Você pode pensar que, nos anos seguintes a essa experiência, poderia começar a duvidar do que aconteceu. Mas há uma certa percepção inegável, uma percepção absoluta e puramente correta que você tem durante o jetob yeshe, o que acabou de acontecer com você foi absolutamente verdadeiro. O que aconteceu com você foi puramente verdadeiro.

O que acontece então é um tipo de interesse. Você um uma realização direta e inegável deque cada página das escrituras buddhistas, dos estágios do caminho e de todos os outros livros, é total e absolutamente verdadeira, e de que este caminho é o caminho verdadeiro. Não estou sendo sectarista; estou apenas falando de uma experiência real que você pode confirmar por si mesmo. Você pode seguir este caminho e terá absolutamente os mesmos resultados, e todos estes eventos acontecerão com você. Isso é absolutamente verdadeiro.

Então você adquire um tipo de mania de proteger os livros de buddhismo. Eles não devem desaparecer deste mundo. Eles são a perdida vacina secreta para as aflições mentais. Você sabe que deve devotar suas vidas para assegurar que estes livros e ensinamentos conectados a eles nunca sejam perdidos no mundo. Eles são todos absolutamente verdadeiros. E eles são realmente o único caminho que leva para fora do sofrimento.

Você compreende nessa hora o significado do diamante como uma metáfora para a vacuidade. Um diamante é a única próxima do que você viu. Se você tiver um carro e nenhum outro dinheiro, você pode pegá-lo, vendê-lo a alguém, comprar um diamante e oferecê-lo no templo, em algum lugar onde ninguém possa encontrá-lo, e não importaria se ninguém soubesse disso.

O que acontece depois desse dia? O que você suporia fazer durante estas sete vidas? O quarto caminho é chamado habituação. Significa acostumar-se a algo. O quarto caminho é usar o que você viu e realizou, durante aproximadamente sete vidas e meia, para limpar o resto de suas aflições mentais. Demora tudo isso para se acostumar totalmente com o que aconteceu e utilizar esse conhecimento em sua vida cotidiana para parar suas aflições mentais. A essência disso é o processo do que acontece em sua vida diária, como quando o seu chefe grita com você, e você usa a percepção da vacuidade para superar suas reações automáticas. Fazendo isto, você pode quebrar o ciclo do samsara.

As condições para a prática Dharma serão absolutamente perfeitas para as próximas sete vidas. Como uma criança, você não lembra do que aconteceu, mas logo você já estará entendendo estas coisas. É como nas histórias da vida de Je Tsongkhapa, por exemplo. Eu não diria quatro anos de idade, mas talvez dez ou quinze. Se você se livrar de suas aflições mentais, então você alcança o Nirvana, e se você continuar, você alcança a iluminação. Esse é o processo do que acontece após você perceber a vacuidade diretamente. No dia em que você usá-la, na hora em que você vê-la, seu futuro torna-se previsível. Você está definitivamente no caminho para fora. Dentro de um quantidade fixa de tempo, você se tornará um Buddha.

Uma vez que você tenha visto a vacuidade diretamente, alguém poderá perguntá-lo se as coisas existem do modo como ele as vê. Você teria de dizer absolutamente não. Você ainda as vê como auto-existentes? Absolutamente não, pois isso é um estado mental esquizofrênico. A partir do momento em que você sai da percepção direta da vacuidade, você sabe que o que os outros estão vendo é errado. Mas você não acredita nisso. Você sabe que as percepções deles são contorcidas.

Você também sabe que não pode pará-las bem agora. E, de fato, quando você parar a tendência inerente de se apegar às coisas como auto-existentes, como não sendo apenas as suas projeções, você alcançará o Nirvana. Essa é a última aflição mental que você tem desuperar. Cada um, até mesmo os animais, têm a tendência inerente de ver as coisas como auto-existentes. No quarto caminho, o caminho da habituação, você ainda está vendo as coisas como auto-existentes, mas você sabe que está errado e não acredita mais em si mesmo.

Isso é o que significa quando os buddhistas dizem que as coisas são uma ilusão. Esse é o único significado da ilusão. Não significa que as coisas não existem. Especialmente não significa que os atos bons e ruins são uma ilusão, que o sofrimento e o paraíso são uma ilusão e que então eu posso fazer qualquer coisa que quiser. Significa que, como as coisas são uma ilusão, eu devo ser bom. Esse é o único modo pelo qual você alcançará o Nirvana. O dia em que você for capaz de usar os entendimentos — obtidos depois de ver a vacuidade — para superar a última das suas aflições mentais será o dia em que você alcançará o Nirvana — e esta é de fato a definição tradicional de Nirvana.


Tradução: Ashu Dechen - Kuru Jantese Sá - Terra Pura do Amor e Compaixão - Búzios/RJ.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

QUER emagrecer?....

MAGRIFORM®
Uma linha ao seu alcance!
O prazer de estar em forma.


linhamagriform 

Forma agradável de eliminar a celulite e as gorduras supérfluas do organismo.
Reduz o apetite.
Regulador intestinal com uma acção laxante suave.

A Linha MAGRIFORM é constituída por um conjunto de 2 Chás (1 infusão e 1 tisana) 2 Geles (150 e 500 ml) e 5 Suplementos Alimentares que ajudam a combater o excesso de peso, associado sempre a uma alimentação saudável e equilibrada. Por isso, ao utilizar-se qualquer produto para emagrecer deve ter-se sempre em atenção os seguintes conselhos: 

  • Comer moderadamente às refeições;
  • Beber muita água durante o dia (+/- 2 litros/dia);
  • Mastigar bem os alimentos;
  • Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas;
  • Comer saladas, hortaliças, legumes e cereais (ricos em nutrientes e amido);
  • Comer preferencialmente cozidos e grelhados;
  • Praticar exercício físico;
  • Evitar a ingestão de doces, bolos, fritos, gorduras etc...


A grande maioria dos especialistas em emagrecimento acredita que a melhor forma de tratar o excesso de peso passa por um processo de educação do indivíduo, envolvendo questões que vão desde os hábitos alimentares, passando pela alteração dos hábitos sedentários, exercício físico e eventuais terapêuticas a instituir.

Numa primeira fase é essencial travar o aumento de peso.
Seguidamente, reduzir o peso através da redução da massa gorda. Perdas da ordem dos 5 a 10% são as mais benéficas para a saúde. Por último, manter o peso dentro de valores aceitáveis de forma constante e a longo prazo.

A utilização de Suplementos Alimentares pode ser interessante e já demonstrou ser segura e eficaz.

Qualquer intervenção num caso de excesso de peso deverá sempre cumprir uma ou mais das 4 funções:
1. Diminuir a fome;
2. Aumentar a queima de calorias;
3. Diminuir a absorção de gorduras;
4. Promover a eliminação dos excessos.

ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTOS MAGRIFORM®

Todas as apresentações MAGRIFORM® podem ser utilizadas com bons resultados isoladamente. No entanto, é possível tirar o máximo partido das diferentes fórmulas se se fizerem associações. Estas associações deverão ter em conta as características individuais de cada um dos produtos. O quadro que se segue resume as diversas possibilidades:

magriformassociacao 
X - Associação não aconselhada
V - Associação Possível
VV - Associação Recomendada

MAGRIFORM® DREN DRENADOR (AMPOLAS BEBíVEIS)
  • Promove a drenagem do organismo de toxinas, gorduras e água em excesso.
  • Acelera a queima das gorduras.


INDICAÇÕES DE BOM USO:
Graças aos extractos de plantas que possui, este Suplemento Alimentar promove a drenagem e purificação do organismo de toxinas, gorduras e água em excesso, bem como acelera a queima das gorduras.

COMPOSiÇÃO:Extractos Aquosos de Plantas (75,5%): Chá Verde (Camelia sinensis) 417 mg, Orthosiphon (Orthosiphon stamineus) 204 mg, Sabugueiro (Sambucus nigra) 201 mg, Algas Marinhas (Fucus vesiculosus) 167 mg, Laranja Amarga (Citrus aurantium) 121 mg, Limão (Citrus limonum) 121 mg, Extracto de Garcínia Cambogia 15,5 mg, Cominho (Cuminum cyminum) 8 mg, Zimbro (Juniperus communis) 8 mg, Alcaravia (Carum carvi) 7 mg, Cravinho (Eugenia caryophyllata) 7 mg, Rábano Negro (Raphanus sativus) 7 mg e Excipiente q.b.p. 15 ml. 

MODO DE USAR:Dissolver uma ampola (15 ml) num litro e meio de água que se vai bebendo durante o dia (durante 20 dias). Não deverá exceder a posologia recomendada. 

APRESENTAÇÃO: Caixa com 20 ampolas bebíveis de 15 ml.

R$55,48

Bem-vindo ao Mundo Osho

Bem-vindo ao Mundo Osho: "Primeira fase: 15 minutos. Sente-se tranquilamente, de prefer�ncia com m�sica suave.

Segunda etapa: 15 minutos. Comece a fazer sons sem sentido, por exemplo 'la .. la .. la', e continuar at�a palavra soa-Iike estranhos surgem. Estes sons precisa vir da parte desconhecida do c�rebro usada como uma crian�a, antes que as palavras foram aprendidas. Permitir uma conversa�o entona�o gentil; n�o chorar ou gritar, rir ou gritar."

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