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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Dharma com Atitude.: O Grande Erro Raiz por Ivy Francis Ashu Dechen

Dharma com Atitude.: O Grande Erro Raiz por Ivy Francis Ashu Dechen: Maio de 2007 Erro Raiz é pensar, falar e se comportar como se o mundo viesse para nós e não de nós! Geshe Michae l explica no  Yoga Sutra...


O Grande Erro Raiz por Ivy Francis Ashu Dechen



Maio de 2007

Erro Raiz é pensar, falar e se comportar como se o mundo viesse para nós e não de nós!
Geshe Michael explica no Yoga Sutra - “A Mãe leva seu filho ao cinema. Na tela um homem maltrata um cachorrinho. A criança chora e quer parar o homem. Quem sabe a criança deseje tocar a tela para tentar bater neste homem? Mas, isto não vai parar o homem, porque não tem nada a ver com ele. E a criança irá ferir sua própria mão neste processo”.No percurso de um dia inteiro nossa mente vaga através de objetos externos, imagens internas ou pensamentos. A mente dá voltas, o que significa que equivocadamente distorce as coisas.
Nossa mente comete este mesmo tipo de erro, todos os dias. Em todos os momentos de todos os dias. Precisamos parar este erro, isto é, primeiro entender como se processa a realidade intelectualmente. Nossa dor é real sim e honestamente fere as pessoas. Mas, somente poderemos parar esta dor se entendermos de onde ela vem. Isto, os *Votos nos ajudarão a perceber. Mas, a não ser que entendamos verdadeiramente as coisas - a não ser que entendamos como o mundo realmente funciona, qualquer percepção ou imaginação que tenhamos, será infectada pelo Grande Erro Raiz. A mente que possuímos agora é infantil, enganosa e distorcida, no entanto, infelizmente, zelamos tanto por ela que nos custa vidas e vidas cumprir os Votos! Este engano é o que causa toda a dor no mundo, que nos faz adoecer, envelhecer e morrer.
Até percebermos a *Vacuidade diretamente no *Caminho da Visão, tudo em nossa vida faz parte doGrande Erro Raiz. O dia mais importante em nosso caminho espiritual é aquele no qual pela primeira vez paramos esse Erro Cruel. Deixamos de ver as coisas de forma incorreta. “A criança entende que o vilão não está realmente na tela do cinema”.
- De onde vem esse Grande Erro Raiz? – Vem de inúmeras vidas passadas. Chama-se erro raiz porque dá origem a todos os outros. É impresso em nosso contínuo mental e ali se mantém por acreditarmos que as coisas existem intrinsecamente, por seu próprio lado – que tudo seja auto-existente sem qualquer interferência de nossa mente. Então, a partir desta visão incorreta achamos que algo realmente existe, define e determina. Pensamos que todas as coisas, pessoas e situações sempre começam, acontecem e funcionam por si mesmas. E, devido a esse obscurecimento mental que trazemos conosco desde antes do nascimento, o DNA de nossas sementes mentais, não percebemos que as coisas, pessoas e situações não começam, não funcionam ou acontecem sozinhas. Cremos que têm existência própria e nos agarramos a esta esperança inválida. Portanto, esse erro provém de não termos suficiente compaixão e humildade para perceber que erramos o tempo todo.
- Como sair desta armadilha preparada por nossas próprias sementes mentais viciadas no grande erro raiz?
- Todos os objetos e sujeitos de nossa visão fanática desejosa, raivosa ou apegada, em algum momento vão partir nosso coração e nos estressar. Compreendendo a Vacuidade (antídoto para o erro raiz) através da compaixão com a qual cuidamos de todos, é o que extinguirá as sementes mentais negativas acumuladas por classificarmos como auto-existentes as meras aparências percebidas por nossos sentidos.
Sentimentos, intensas emoções, descriminação, etc, surgem a respeito das coisas que pensamos ver, – “e a criança golpeia com seu punho o vilão na tela do cinema”. Como diz Geshe Michael, “até mesmo esta caneta em minha mão não é uma caneta, isto é o correto. Mas, no fundo do meu coração, tenho a sensação que é uma caneta o que seguro porque me pertence, porque a encontrei na loja e porque a comprei. Todas essas idéias sobre minha caneta são incorretas. Só existe um cilindro o qual por minha virtude acumulada posso denominar caneta e usá-la para escrever preces aos seres. Não há canetas que existam pelo controle de minha mente ou fora dela, como o vilão no filme”.
Exceto a Vacuidade, absolutamente todos os dharmas estão contidos nos *5 agregados onde estão os 5 sentidos. Eles possuem as próprias marcas que criam causas e determinam condições para todos os acontecimentos, pessoas e coisas em nossas vidas.
Como disse Huang Pó:
"Os Tolos rejeitam o que vêem e não o que pensam, os Sábios rejeitam o que pensam e não o que vêem".
- Como este erro se processa em nossa percepção e comportamento?
Por causa desse erro raiz geramos as falsas esperanças, as expectativas infundadas, as quais mantêm nossa percepção errônea. Formamos a partir daí nossas idéias e conceitos equivocados.Através desses conceitos inválidos começamos a trazer para nossa mente suposições e certezas erradas sobre as pessoas, coisas, situações e caminhos, que nos obstaculizam e criam os padrões habituais de pensamento e comportamento.
Nossa mente começa a se apegar naturalmente ao conceito que fizemos sobre as pessoas, coisas e situações, sem notar que apenas seguimos nosso padrão enganoso... Devido a esse apego, sem saber, criamos uma atitude mental infrutífera, pois nossos pontos de vista estão errados. Esta visão incorreta, primeiramente, causa as aflições mentais (ignorância do EU, apego e desejo, aversão e raiva, orgulho e avareza, medo, ciúme e inveja). Funcionamos e nos relacionamos através dessas aflições mentais que atraem todos os obstáculos que impedem nossa liberdade e felicidade nas parcerias, e nos mantém acorrentados no samsara em ciclos repetitivos de vida e morte sem satisfação real.
Até o dia em que percebamos a realidade última, nossa vida seguirá guiada pelo erro que nossa mente repete indefinidamente, distorcendo as coisas. Achamos que estamos certos e que o outro é quem errou, sentimos que somos injustiçados, mal pagos, tratados com grosserias e desrespeitados. Achamos que a caneta é caneta por si mesma... “Até que a criança veja as coisas como realmente são, se lançará contra o vilão na tela, ferindo a si mesma e às suas mães”. Isto é... não é o parceiro, o chefe, o governo, os empregados, os amigos, a família, os filhos, os pais, o guru, o dharma ou a sangha..... somos sempre nós! Nossas sementes voltando fermentadas. Não adianta lançarmo-nos reagindo mal contra o retorno de nosso karma porque machucaremos mais ainda aos outros e a nós. Temos que cuidar bem de todosmesmo que nos tratem mal. Assim começamos a parar a roda da nossa dor e abrimos espaço para o filme de vida que desejamos assistir.
* Vacuidade - O verdadeiro funcionamento do mundo, de nossa vida e mente. Nada existe sem a interferência de nossas sementes mentais, que por sua vez dependem da maneira como tratamos todos os seres.
* Vacuidade, Votos, Caminho da Visão e Agregados – vide ensinamentos específicos no blog

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