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domingo, 20 de outubro de 2013

Jejum , meditação e religiosidade. Porque praticar é tudo o que precisamos fazer...


... se estás com a mente confusa faça um jejum. se és cristão, budista, kardecista ou de religioes de matriz africana, faça um jejum;

Você pode se abster de apenas um único objeto por vez mas mantenha o tempo consigo previamente combinado sem esmorecer;

pode ser o jejum de palavras, gestos e não-ações;
o jejum muda a mente! todos que o fizeram o podem afirmar!
abstenha-se à cada dia de pensar ou praticar um mal hábito,
não sejas puritano mas quando possível,
Sejas Puro!


... o #Buddha disse coisas boas e convenceu muitas pessoas a deixar uma mente que comete o crime ou tem más intenções para com os outros... ele ensinou que havia um caminho do meio mas muitas vezes você só vai perceber isso quando estiver no meio do caminho.... ele veio uns 500 anos antes de Jesus o Cristo. Não posso dizer que eu apenas seja budista pois sou também cristão no sentido de meu amor e ligação com O Mestre Jesus, como tenho ligações com aspectos particulares de várias religiões e seitas que já visitei, frequentei ou ao menos estudei por mais de 24 horas... 


... se você um dia largar todas as suas teorias e dedicar um dia único de sua vida, com total concentração, e fizer um jejum sem nada procurar... poderá achar o que não havia mas estava lá... confuso? não sei como falar coisas difíceis assim, de modo teólogico-religioso, e nem tenho uma compreensãomuito clara para por em palavras a visão #budista a que chamamos #vacuidade.... Essa visão precisa ser primeiro compreendida de maneira conceitual e só depois da obtenção da experiencia em si... se você, que lê com o coração a sua própria religião e não consegue gerar a compaixão pelo próximo como a ti mesmo, 

como podemos ser isso, isso, ou aquilo se nada existe por si mesmo e tudo depende das causas e condições que influenciam o modo como os elos da originação interdependente vão manifestar como vozes em nossa mente, as nossas visões "materializadas"...


Recebi muitos ensinamentos e iniciações no #BudismoTantricoTibetano tive contato pessoal com pelo menos uns 5 ou 6 mestres em Tantra, uns ensinando, uns debatendo, outros compondo e concedendo pequenas e grandes iniciações nos mandas externos, internos e secretos.   Apesar de ter feito Os Votos do Bodhisatva e Tantricos, e tê-los por tantas vezes quebrado e retomado, afirmo que não encontrei nenhum lugar de Refúgio Permanente no samgsara, e creio na natureza intrínseca do mesmo como sendo o sofrimento. Isto se manifesta em 3 níveis, como sofrimento ordinário, sofrimento do sofrimento ou da mudança e o sofrimento que a tudo permeia. 

A cerca da natureza do sofrimentos e do samsara serem inequivocamente inseparáveis, resta a questão de que caminhos corretos e visões corretas praticar para por fim aos mesmos. Talvez a verdadeira origem de nossas aflições estejam não nas escolhas que fizemos mas na não-escolha quando poderímos deixar de seguir o impulso das sementes sutis que carregamos, e multiplicamos a cada segundo, em nosso #contínummental...

Dentre os muitos mestres que tive, Geshe Michael Roach, apesar de não ter tido contato pessoal com ele, é o Lama que melhor me transmitiu o entendimento da Vacuidade e sua experiência pessoal com tal objeto mental. É inigualável o ressoar de sua Fala Vajra, tanto quanto suas visões profundas sob o Sutra O Lapidador de Diamantes  e aplicação prática desses conceitos no dia a dia mesmo de um ocidental.


No momento não exatamente praticando se é que se pode chamar de não-prática o fato de estar pensando e escrevendo sobre o tema... mas o primordial é dizer que nas palavras de Geshe Michael Roach, entendi melhor como são criadas as marcas mentais e como elas se multiplicam feito sementes de mostarda à c ada segundo... e lembrar que tudo o que fazemos deixa em nós mesmo o registro da marca, sendo dessa forma o karma intransferível...

De Meus Mestres, vindos de todas as direções do espaço da natureza absoluta da mente, espero apenas observar e, se ainda não sou capaz de em modo primoroso praticar, desejo não macular ainda mais o espaço interno do meu coração... não aponto o jejum como método mais elevado pois nem o Buddha Shakyamuni o enfatizou, falou muito mais de meditação Vipaasana que deste, mas se você assim como eu, ainda não consegue lidar com objetos que só podem ser compartilhados por uma mente sutil, começe com algo que você considere suficientemente "palpável" para sua percepção.


     Se optar por um jejum de alimentos enquanto medita sobre os sofrimentos dos outros seres nos seis reinos, durante os seis períodos meditativos do dia e da noite pode ser que venha a sentir fome. Caso isso ocorra faça como a Ordem Terceira do Carmo, usem o pão asmo, quer dizer sem fermento e sem açúcar, apenas sal e azeite, que não precisa ser um Azeite Extra Virgem Gallo; mas que seja azeite! Os carboidratos sempre vão precisar de uma molécula de gordura para permanecerem por mais tempo no seu organismo ou são rapidamente queimados segundo o metabolismo individual.  Lembrem que na Africa já vimos crianças comendo tortas de argila! Isso mesmo! barro do qual segundo os cristãos, Deus fez o Homem, do pó para o qual voltarás...

Em suma! Deixem a vida dos outros de lado e olhem apenas para dentro pois lá é que mora o pior de todos os seus inimigos.

Paz e Bem À Todos os seres dos seis reinos. 
Assim Seja!
Rodrigo Rinchen Dorje.
Lua Cheia, Primavera de 2013 A.D.

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