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Enteógenos X Psicoativos - Caminho para Deus?





Enteógeno
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Enteógeno (ou enteogénico) é o estado xamânico ou de êxtase induzida pela ingestão de substâncias alteradoras da consciência. É um neologismo que vem do inglês: entheogen ou entheogenic, tendo sido proposto em 1973 por investigadores, dentre os quais se pode citarGordon Wasson (1898-1986).

A palavra enteógeno, que significa literalmente "manifestação interior do divino", deriva de uma palavra grega obsoleta, da mesma raiz da palavra "entusiasmo", que refere à comunhão religiosa sob efeito de substâncias visionárias ou à ataques de profecia, e paixão erótica. Entretanto este termo foi proposto como uma forma elegante de nomear estas substâncias, sem taxar pejorativamente costumes de outras culturas (ver Medicina indígena).

O uso de plantas (ou fungos) para alteração da consciência e percepção é uma realidade mundial e milenar. Até mesmo animais usam plantas com atividade psicotrópica, como é o caso de javalis e primatas que cavam para conseguir as raizes do poderoso eboka. Esses seres, são considerados pelos usuários, como seres divinos e professores espirituais. Entre as plantas, alguns dos enteógenos mais conhecidos são Ayahuasca, Jurema, Cânabis, Yopo, Peiote, Ololiuqui. Entre os fungos, Psilocybe, Amanita.

Morning Glory ou Glória da Manhã o Ololiuhqui dos Astecas

Observe-se que incluem nessa relação plantas com substâncias que possuem efeitos farmacológicos distintos . A Cannabis (Cannabis sativa sp) por exemplo com suas múltiplas formas de preparação Bangue (Bhang), Haxixe, etc. se enquadra nessa categoria por seu uso étnico (religioso - medicinal) em algumas culturas da Índia, da Jamaica e de algumas tribos africanas, mas é considerada por alguns como um sedativo euforiante ou seja um psicotrópico com efeito depressor no sistema nervoso com propriedades diferenciadas deste grupo dos tranquilizantes, análogas talvez às que explicam as diferenças entre dois elementos ativos extraídos do ópio, a Heroína e Morfina.


Índice [esconder] 1 Enteógeno x alucinógeno 2 Ver também 3 Ligações externas 4 Referências


A farmacologia ainda não chegou a acordo sobre o termo para descrever as suas ações farmacológicas, assim o termo alucinógeno continua sendo a designação predominante entre os cientistas mais tradicionais, apesar da maioria das substâncias não provocar alucinações no sentido clínico. O termo psicodélico continua muito utilizado por cientistas de gerações mais recentes, em geral referindo-se apenas a substâncias cujos efeitos são semelhantes aos do LSD ou da mescalina.

Alguns autores não consideram que a expressão enteogénico seja um mero sinônimo de psicodélico, já que nem todas as substâncias usadas num contexto sagrado provocam alucinações, e para diferenciar do uso de alucinógeno com finalidade lúdica. Os estados de comunhão com a divindade são característicos do uso tradicional de substâncias visionárias, não seria igualmente alcançado com o uso de substâncias sintéticas (LSD, MDMA, etc) para fins recreacionais ou de prazer farmacológico. A distinção se apóia no contexto em que seu uso é feito. Se for dentro de uma realidade religiosa, sagrada e tradicional a a substância é considerada enteogénica. Se for num contexto recreativo e associado à moderna cultura pop ela é considerada psicodélicas.

Por outro lado o sentido do termo psicodélico como associado a utilização individual e lúdica foi uma consequência do uso descontrolado a partir do movimento hippie mas iniciou-se com sérias pesquisas etnofarmacológicas e bioquímicas, mais especificamente na área da psicoterapia, associadas a descoberta do LSD.

A proibição moral de algumas substâncias de uso recreativo como lícitas e outras como ilícitas não se relacionam necessariamente como o potencial de dano e efeito colateral ou potencial de causar dependência química das mesmas. Alguns autores associam essa preocupação à denominada invasão farmacêutica, ou aumento explosivo da produção e consumo de novos fármacos ocorrida ao longo de todo o século XX e/ou ao etnocentrismo e combate à culturas pagãs do período colonial. Os legisladores estão atentos para esse fenômeno diante dos efeitos sociais nefastos do Narcotráfico, mas essa é outra área cerceada por múltiplos interesses e aonde também não se possui um saber esclarecedor.




[editar]Ver também
Psicoterapia com enteógenos,
Anexo:Lista de enteógenos
[editar]Ligações externas
Enteogenos.org - Site com diversos textos sobre o assunto
[editar]Referências
VARGAS, EDUARDO. V. Fármacos e outros objetos sócio-técnicos: notas para uma genealogia das drogas, in: LABATE, BEATRIZ C....(et al.) (orgs.) Drogas e cultura: novas perspectivas. Salvador, EDUFBA, 2008
SANTOS, RAFAEL G. DOS; Aspectos culturais e simbólicos do uso de enteógenos; NEIP
GREEN, JONATHON. Cannabis. Barcelona, RBA - integral, 2003
GOTH, ANDRES. Farmacologia médica. RJ, Guanabara Koogan, 1975
CARNEIRO, HENRIQUE. Filtros, mezinhas e triacas, as drogas no mundo moderno. SP, Xamã, 1994
 Portal Farmácia



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A VERDADE SOBRE A  SÁLVIA DIVINORUM
É com grande consideração que recomendamos a regulamentação da Salvia divinorum, ao invés de sua criminalização.
Isto não seria apenas sensato e eficaz, mas geraria uma fonte de impostos e permitiria que nossas agencias judiciais e de cumprimento da lei pudessem se concentrar no combate as drogas que tem provado ser realmente prejudiciais (Metanfetamina, Crack, Heroína, Cocaína etc). Pesquisas “on line” de opinião pública também demonstraram que mais de 75% dos cidadãos norte-americanos se opõem a criminalização da Salvia divinorum, corroborando com sua não proibição.
Nós criamos um breve sumário para disseminar informações extremamente precisas a respeito da planta, ao contrário das informações divulgadas pela Mídia. Nós também detalhamos as propriedades medicinais, efeitos da criminalização e a solução da regulamentação e taxação da  Salvia divinorum.
Salvia divinorum, além de ter sido utilizada por centenas de anos pelos povos Mazatecas, tem estado disponível no Mundo por mais de quarenta anos, desde sua descoberta em 1962, e sido utilizada por milhões de norte-americanos. Isto é, por si só, um testemunho da surpreendente segurança desta planta medicinal. Muitos estudos científicos também demonstraram a Sálvia como uma erva notavelmente segura, com usos medicinais incríveis e um potencial muito baixo para abuso ou dependência.
De acordo com o levantamento das Agencias de Cumprimento da Lei, Hospitais, Colégios, Universidades e Clinicas de Reabilitação em todos os Estados Unidos, até hone, nunca houve NENHUM  incidentes diretamente relacionado a planta Salvia divinorum.
Nenhum incidente relacionado a planta Salvia Divinorum, como crimes, vícios, overdoses, acidentes, ferimentos ou morte foi documentado pela literatura médica.
                       
Salvia divinorum provou CIENTIFICAMENTE:
- Ser completamente ANTI-VÍCIOS.
- Ser completamente NÃO-TÓXICA.
- Ser de curta atividade, sem efeitos negativos a longo prazo.
- Ser não-eufórica, com efeitos de doses mais altas similares a uma soneca com sonhos.
- Ser uma ferramenta efetiva para a psicoterapia, devido a sua habilidade para aumentar a consciência.
- Ser inacreditavelmente mais segura do que o álcool, tabaco ou mesmo maconha.
- Ser uma eficaz erva medicinal natural.
Estudos demonstraram que a Salvia divinorum pode tratar eficazmente:
Depressão severa (alívio persistente a longo prazo)
Doença de stress pós-traumático (PTSD)
Vícios de drogas (Crack, Cocaína, Heroína)
Transtorno obsessivo – compulsivo (TOC)
Ansiedade
Esquizofrenia
Dores crônicas
Artrite
Insuficiência Cardíaca Congestiva
Distúrbios estomacais
Distúrbios do sono
Transtorno Bipolar
ADD/ADHD
Mal de Alzheimer
HIV/AIDS
Câncer
A criminalização da Salvia divinorum irá:
- Custar aos estados MILHOES E MILHOES por ano em execução, processamento e aprisionamento.
- Encorajar um grande mercado negro.
- Contribuir para o problema já crescente de superlotação de prisões.
- Fragmentar e destruir famílias saudáveis através de processo e aprisionamento.
- Punir crianças por cometer ‘erros’ que manchem seus registros.
- Levar estudantes acadêmicos, e pessoas interessadas em meditação e ampliação da consciência à prisão.
- Evitar que pacientes doentes obtenham transplante de órgãos, rotulando-os como abusadores de ‘drogas’.
- Colocar nossa confiança e o bem-estar de nossas crianças nas mãos de traficantes de drogas.
- Infringir as liberdades religiosas e direitos daqueles que consideram a  Salvia divinorum um sacramento religioso.
- Violar o Ato de Restauração da Liberdade Religiosa estabelecido pela CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
- Incriminar centenas de jardineiros, forçando-os a arrancarem suas plantas.
- Incriminar terapeutas que estão utilizando a Salvia divinorumpsicoterapeuticamente com sucesso em suas práticas.
- Punir usuários medicinais NÃO-VIOLENTOS de Salvia divinorum.
- Promover uso irregular e mesmo inseguro.
A regulamentação da Salvia divinorum  iría:
Proteger nossas crianças, pelo uso das mesmas orientações correntemente utilizadas para a venda de tabaco e álcool.
- Promover rotulagem correta do produto, o que protegeria as pessoas mais efetivamente do que jaulas ou prisões.
- Promover uso responsável por adultos, pela penalização da venda a menores, protegendo efetivamente nossas crianças.
- Prevenir uso adulto irresponsável.
- Usar como modelo o estado de Maine (EUA), que regulamentou com sucesso o uso da  Salvia divinorum.
- Implementar as recomendações de estudos que provaram que a regulamentação é muito mais efetiva do que a criminalização.
- Permitir que os jardineiros continuem utilizando a Salvia divinorum como borda decorativa de jardins.
- Utilizar as transações já estabelecidas para afastar as crianças da  Salvia divinorum, através de avisos.
- Liberar nossos Órgãos Judiciário para censurar drogas comprovadamente perigosas (Metanfetamina, Crack, Cocaína, heroína).
- Permitir que os psicoterapeutas continuem tratando seus pacientes com a Salvia divinorum, sob sua supervisão.
- Acomodar o Ato da Liberdade Religiosa (Constituição Federal), para permitir o uso religioso da Salvia divinorum.
- Comunicar efetivamente, evitando que as crianças tenham fácil acesso a Salvia divinorum.
- Gerar, de uma maneira saudável, uma quantia de taxas e impostos.
A listagem de substancias proibidas é projetada para substancias que possuem um alto potencial para abuso, uma falta de segurança aceitável e nenhum uso médico correntemente aceito. Cientificamente falando, a Salvia divinorum  não atende a nenhum destes critérios e é uma excelente candidata a regulamentação, ao invés de criminalização.
Em resumo, nós recomendamos, como cidadãos brasileiros, trabalhando para o bem público, e também como eleitores ativos no que diz respeito a erosão da liberdade pessoal no  Brasil, que a Salvia divinorum  não seja criminalizada. Eu concordo, com todo o coração, com o estado de Maine (EUA): “A venda ou fornecimento da Salvia divinorum  ou salvinorin-A  a pessoas menores de 18 anos, sería um delito criminal. A posse por um menor sería uma violação civil, punível com uma multa, serviço comunitário, ou ambos”.
Nós não estamos contra a aprovação de  leis que regulamentem esta planta. Apenas desejamos transmitir um conjunto completo de fatos, com os quais estabelecer as melhores leis.
PROPRIEDADES MÉDICAS E MEDICINAIS
O nome do gênero Salvia é derivado do latim salvare, significando “curar” ou “salvar”. As palavras salvação e salvador também derivam desta mesma raiz. ASalvia divinorum é endêmica da Serra Mazateca no centro do México, onde ela possui uma longa história de uso medicinal. Ela é tanto usada por suas propriedades psicoativas, quanto para tratamento efetivo de artrites, dores de cabeça, e outras enfermidades.  A validade de cada uma destas aplicações diferentes, é bem fundamentada por recentes achados farmacológicos.
Para resumir foi comprovado cientificamente que a Salvinorin A é um único e altamente seletivo competidor do receptor Kappa-opioid e, como tal, possui um tremendo potencial para o desenvolvimento de uma ampla variedade de valiosos medicamentos. O mais promissor deles, inclui analgésicos seguros e não-viciáveis, anti-depressivos, anestésicos de curta duração que não deprimam a respiração, e drogas para ao tratamento de distúrbios caracterizados por alteração da percepção, incluindo esquizofrenia, mal de Alzheimer, depressão crônica e transtorno bi-polar (Roth et al., 2002).
Os competidores do receptor Kappa-opioid são de interesse particular para farmacologistas, porque eles fornecem medicações efetivas contra a dor, que não causam hábito e não produzem dependência. De fato, há uma crescente evidencia que indica que os competidores do receptor Kappa-opioid são realmente “aversos” – o oposto de viciáveis.   Há inúmeros relatórios, nos quais as pessoas atestam a eficiência desta erva no controle da dor. A habilidade do salvinorin A  para bloquear a percepção da dor, também sugere que ela prova ser muito útil como anestésico geral. O fato de que ela não deprime a respiração, indica que a salvinorin A  poderia ser mais segura do que a maioria dos anestésicos gerais correntemente em uso. A utilização tradicional do povo Mazateca, da Salvia divinorum para tratar dores de cabeça e artrites, também atesta sua eficácia como um analgésico.
O Dr. Karl Hanes publicou um relatório de um caso no Jornal de Psicofarmacologia Clinica, no qual ele descreve um paciente que obteve alivio da depressão crônica pelo uso da Salvia divinorum. (Hanes, 2001). Muitos relatos podem ser encontrados online (www.salviatruth.com) , de pessoas que se recuperaram de séria depressão com risco de vida, com o auxilio desta erva. É especialmente interessante, que estas pessoas foram capazes de obter alivio persistente de sua depressão, após poucos tratamentos. Diferentemente do regime contínuo de medicação requerido pelos antidepressivos convencionais, tais como o Prozac – que na maioria dos casos oferecem apenas alivio sintomático da depressão – a Salvia divinorum freqüentemente produz melhora clinica de longa duração.
Devido a que a salvinorin A altera várias modalidades de percepção pela ação nos receptores Kappa-opioid, está claro que esses receptores possuem um papel proeminente na modulação da percepção humana. Isto sugere a possibilidade de que novos compostos psicoterapeuticos derivados da salvinorin A, seriam úteis para o tratamento de doenças manifestadas por distorções da percepção (ex.: esquizofrenia, demência e transtornos bipolares). Esta é uma promissora área de pesquisa, cujo prosseguimento é importante.
Salvia divinorum possui diversas propriedades que a tornam útil em psicoterapia: ela produz um estado profundo de auto-reflexão, melhora a habilidade para recuperar recordações da infância, e fornece acesso a áreas da psique que são ordinariamente difíceis de serem atingidas. Existem muitos psicoterapeutas que utilizaram esta erva em suas práticas e ficaram impressionados com sua efetividade como uma ferramenta psicoterapeutica. Ela tem sido usada mesmo para tratar, com sucesso, Distúrbios de Stress Pós-Traumático (PTSD). Isto não é novidade – os Mazatecs tem usado há tempos a Salvia divinorum  para tratar enfermidades psicológicas.
Existem muitas concepções errôneas sobre a Salvia divinorum. Muitas delas possuem sua origem em alguns poucos artigos sensacionalistas que apareceram na imprensa popular, e outras derivam de assertivas publicitárias absurdas de vendedores de ervas não éticos, que deliberadamente exageram os efeitos daSalvia divinorum, num esforço para aumentar as vendas.
O fato é que os efeitos da Salvia divinorum não estão apelando para usuários recreativos de drogas. A maioria das pessoas que tentam isso, não apreciam seus efeitos e não continuam a utilizá-la. As pessoas que a usam medicinalmente, não a tomam com freqüência. Ela não causa euforia, nem é estimulante. Não é uma droga social. Uma vez que ela aumenta a auto-consciencia, ela não é útil como uma droga escapista. Ela é mais útil como uma erva medicinal natural.
A Sálvia divinorum não vicia nem forma hábito. Seu mecanismo de ação indica que ela é realmente anti-vício. Muitas pessoas relataram que a Salvia divinorum ajudou-as a superar problemas de abuso de substancias. Isto inclui, mas não se limita a vícios de álcool, cafeína, crack, cocaína, heroína, maconha, metanfetamina, nicotina e ecstasy.
PROTEÇÃO CULTURAL E RELIGIOSA
A Sálvia é primariamente usada como um sacramento religioso para cerimônia espirituais pelo povos Mazatecas do México e como remédio. As mulheres hispânicas rotineiramente utilizam as folhas em um chá para auxílio na eliminação de cólicas menstruais, muitas também mascam as folhas para alívio da dor ou para ação como um analgésico. Sabe-se também que as mães hispânicas fazem um elixir suave e altamente efetivo para suas crianças, para auxílio nas cólicas e infecções menores. Hispânicos e pessoas de descendência mexicana, tem usado a Sálvia durante gerações e esta planta tem sido, e ainda é, uma parte maior da cultura mexicana.
Há também organizações religiosas dentro do Brasil, que utilizam a Salvia divinorumcomo um sacramento religioso. Eles acreditam que ela é uma planta que foi colocada aqui por Deus, não apenas para iluminar espiritualmente as pessoas, mas para curar nossas mentes, corpos e almas. Ela é a base fundamental das crenças mexicanas e é crucialmente essencial para a busca da religião e auto-conhecimento. Os membros adultos utilizam a Salvia divinorum medicinalmente e também ritualmente como um sacramento espiritual divino, que é atingido com reverencia sincera e como proteção. O ato do cultivo é também uma parte maior deste ritual para a maioria dos seguidores. Muitas destas práticas e crenças possuem várias centenas de anos e são derivadas de práticas espirituais Mazatecas. Uma pequena igreja no Novo México (UDV) recentemente ganhou um caso na Suprema Corte que impedia o uso de certas outras plantas como sacramentos religiosos ( Caso nº 04-1084). Isto dá proteção garantida, sob o Ato de da Liberdade Religiosa, promovido pela Constituição Federal, que impede interferência e restrição de práticas religiosas.
SEGURANÇA GERAL
Salvia divinorum é completamente não-tóxica. Estudos toxicológicos foram efetuados pelo Dr Leander Valdés na Universidade de Michigan, Jeremy Stewart na Universidade de Mississipi, Dr Frank Jaksch da Chromadex Inc., e Wayne Briner da Universidade do Kansas. Nem a Salvia divinorum, nem a salvinorin A, mostraram toxicidade em nenhum destes estudos. Existe um vasto corpo de evidencias empíricas que indicam que a Salvia divinorum é uma erva notavelmente segura. De fato, os Mazatecs, que tem usado a Salvia divinorum por centenas de anos, não atribuem nenhuma propriedade tóxica a esta planta.
Mesmo após mais de quarenta anos de exames minuciosos, a planta ainda é considerada inofensiva. Ela não tem efeitos prolongados como uma ressaca, e ninguém, incluindo o DEA, tem ouvido que uma pessoa tenha tido overdose ou experimentado conseqüências a longo prazo. Comunicações com Agencias de Saúde, Hospitais, Clínicas de Reabilitação, Colégios e Universidades em todos os Estados Unidos, não revelaram que a Salvia divinorum seja um problema ou uma contribuinte direta a quaisquer vícios, dependências, acidentes, crimes, ferimentos ou mortes. Em resumo, a Salvia divinorum não é e nunca será um perigo para ninguém.
CONCLUSÕES
Salvia divinorum é uma erva medicinal relativamente pouco conhecida, com nenhum potencial para abuso significante. Ela não representa um risco para a saúde ou segurança pública. Criminalizá-la, serviria apenas para criar um problema que não existia previamente. A regulamentação de ervas medicinais, é um assunto de competência da FDA  AMERICANO e não do Estatuto de Substancias Controladas. Não há justificativa razoável para fazer da Salvia divinorum uma substancia controlada. Sua criminalização privaria as pessoas de uma erva medicinal natural, útil e segura, atrapalharia pesquisas médicas promissoras e privaria as pessoas de sua liberdade religiosa.
O estado não temo o direito de prender usuários não-violentos de Salvia. O modo mais sensível de encarar, seria regulamentar a Salvia divinorum de forma similar ao álcool ou tabaco para indivíduos com 18 anos ou mais, fazendo com que a venda ou fornecimento a menores de 18 anos seja um delito criminal, e a posse por um menor, uma violação civil. Isto geraria taxas durante o período em que os fundos estão escassos e também economizaria dinheiro de custos de defesa legal e execução. Cidadãos presos são caros e privam os estados de impostos. Isto é especialmente verdadeiro com os custos para abrigar prisioneiros.
Muitas denúncias bem intencionadas estão baseadas em informações imprecisas sobre a Salvia divinorum. A listagem é dirigida para substancias que possuem um alto potencial para abuso, uma falta de segurança aceitável e uso médico não aceito atualmente. A Salvia divinorum não se encaixa em nenhum destes critérios.
Agradecemos a todos os que conhecem o poder desta maravilhosa planta e também a todos os que se mostram solidários e tem afinidade com esta planta sagrada!
Namasté.


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Ela é parente da Salvia officinalis – famosa por suas propriedades medicinais e por seu largo uso na culinária – e da Salvia splendens – ornamental que em 2004 ganhou destaque na mídia por ter sido usada para criar o canteiro com o formato da estrela do PT nos jardins do Alvorada, em Brasília, a pedido da primeira-dama Marisa Letícia, esposa do presidente Lula. Menos conhecida popularmente, a Salvia divinorum começa a ganhar fama também, mas por motivos bem diversos que os das suas “primas”.
Em agosto de 2004, a revista Carta Capital publicou a matéria “O Barato agora é Natural”, assinada por Walter Fanganiello Maierovitch, que tratava do avanço do uso de drogas consideradas “naturais”. Era pleno verão na Europa e, segundo a matéria, ervas, fungos, cactos e outros vegetais estavam compondo a salada alucinógena dos jovens europeus que invadiam as smart shops (oficialmente, lojas de alimentos naturais) onde funcionam os smart bares (locais nos quais alguns dos produtos à venda são elaborados com sofisticação e oferecidos em atraentes cardápios). Ali o grande sucesso era a Salvia divinorum, uma espécie do gênero Salvia, pertencente à família das Labiadas. A explicação para esse sucesso é que a espécie é considerada alucinógena, seu agente psicoativo – Salvinorin A – induz a estados alterados de consciência, mas também pode causar psicose aguda ou depressiva, algumas vezes até irreversíveis.
O uso tradicional se dá por inalação, mas segundo consta, os índios mexicanos preparavam a Salvia divinorum mascando pares de folhas ou fazendo uma infusão em água agitando bastante para produzir uma espuma – dizem que a força do preparado depende da consistência da espuma.
Muitos antropólogs asseguram que os índios Mazatecas, da região de Oaxaca, utilizavam esta erva para curas e fins religiosos muito antes da chegada dos espanhóis. Os xamãs denominavam a Salvia divinorum de “folhas de Maria” e a utilizavam para “viajar ao céu e poder conversar com os deuses” e, assim, obter o diagnóstico e tratamento para as doenças do seu povo.
Nas últimas décadas, jovens de várias cidades mexicanas passaram a usar esta erva como substituta para a “marijuana” ou maconha. E agora também os jovens europeus estão usando a erva da mesma forma que usam a maconha, na forma de cigarros. Acredita-se que a principal substância psicoativa desta planta apresente efeitos similares ao da mescalina. Nas folhas, a concentração de Salvinorin A chegaria a 3 mg/g, sendo suficiente para, num cigarro, causar grande efeito psicotrópico.
Registros recentes demonstram que a planta também tem sido utilizada como incenso. Aliás, talvez como uma maneira de burlar a legislação de alguns países que proíbem esta erva, muitos sites na Internet comercializam a planta para uso como incenso.
Sálvia dos Divinos
Salvia Divinorum
Originária da região de Sierra Madre, em Oaxaca, no México, a erva também ficou conhecida pelo nome de “folhas de Oaxacan”. O nome botânico Salvia Divinorum, que significa “Sálvia dos Divinos”, seria inspirado no fato da erva ter sido usada muitos anos em cerimônias religiosas e de cura pelos xamãs Mazatecas. Vários registros descrevem que nesses rituais era louvada a figura de uma entidade feminina ou “deusa sábia”. Daí surgiram outros nomes pelas quais a Salvia Divinorum é conhecida: Ska Maria Pastora, Yerba de Maria, The Shepardess, entre outros. Alguns antropólogos que se dedicam ao estudo desta erva defendem que há fortes indícios de que a erva Pipiltzintzintli (que os Astecas utilizavam em seus rituais, há milhares de anos) era a Salvia Divinorum.
A primeira descrição desta planta na literatura ocidental foi feita pelo antropólogo europeu Jean Basset Johnson, em 1939. Ele estava pesquisando o uso de cogumelos do gênero Psilocybe entre os Mazatecas e também notou que eles utilizavam a Salvia Divinorum em cerimônias de cura. Em seu artigo ele escreveu: “Os shamans (ou xamãs), bem como outras pessoas, usam plantas narcóticas também com a finalidade de encontrar objetos perdidos. Em alguns casos, usam teonanacatl (cogumelo), enquanto em outros usam uma semente chamada “semilla de la Virgen”.A “Yerba de Maria” também é usada. Os Zapotecas usam a planta chamada “bador”, a pequena criança, e os Astecas usam plantas narcóticas de forma similar (Johnson, 1939)”.
A planta como ela é
Salvia Divinorum
Salvia Divinorum é uma planta perene, com cerca de 1 metro de altura ou mais, de clima subtropical úmido, abundante no México e em outras regiões da América Central. As folhas são ovais, serrilhadas, aveludadas, de coloração verde intenso (embora em certas condições podem apresentar um tom amarelado). Quando frescas quase não possuem cheiro.
As suas flores são branco-azuladas, dando a impressão de um lilás claro. A planta florida resulta num visual muito bonito, sendo de grande valor ornamental.
A espécie, que se reproduz por estacas de galhos, é capaz de se adaptar bem em qualquer clima, desde que receba luz solar nos horários mais frescos do dia (pela manhã ou à tarde). Em ambiente interno ela deve ficar em locais bem iluminados ou que recebam sol indireto (filtrado por uma janela, por exemplo). Para se ter certeza da condição mais adequada para esta planta, basta lembrar que em seu habitat natural ela vive nas matas, onde a vegetação mais alta e densa a protege dos raios solares mais quentes.
Embora seja bem adaptável, a planta pode ressentir-se com temperaturas extremas (abaixo de 10 e acima de 30 graus C).
Salvia Divinorum gosta de solo arenoso, com boa drenagem, para evitar acúmulo de umidade. Esta é, aliás, uma de suas poucas exigências: regas regulares, evitando-se o encharcamento. Vale lembrar novamente seu habitat natural, onde o solo é arenoso e cheio de pedregulhos.
Quanto à adubação, a mais indicada é a orgânica, com húmus de minhoca e composto orgânico. Esta espécie apresenta uma certa sensibilidade aos fertilizantes químicos do tipo “NPK”, por essa razão recomenda-se cautela ao aplicar este tipo de fertilizante.
E, para encerrar, mais um detalhe sobre o lado mágico desta planta: alguns relatos registram que os xamãs Mazatecas fazem rituais específicos para cortar folhas ou mudas da Salvia Divinorum, com a finalidade de tornar as folhas mais “fortes” para suas experiências espirituais.

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Estudo na Avenida zacatechichi (Herb Dream)
- Por L. Mayagoitia, Jose-Luis Diaz, Contreras e Carlos M.
calea-zacatechichi.jpg
 
Desde o Jornal de Etnofarmacologia 18 (1986) 229-243
Eleavier Irlanda Editores Científicos Ltd

Departamenta de Cunducto y Psicobiologia, Instituto Mexicano de Psiquiatria, Antiguo Camino uma Xochimilco 101, San Lorenzo Tlalpan Huipulco 14370 e Departamento de Fisiologia.Instituto de Pesquisas Biomédicas da Universidad Nacional Autónoma de México, Apartado Postal 70228. Ciudad Universitaria, Coyoacán 04510 (México, DF) (Aprovado 08 de outubro. 1986)

Resumo

Calea zacatechichi é uma planta usada pelos índios mexicanos Chontal para obterem mensagens divinas durante os sonhos. Em doses humanos, extratos orgânicos da planta produzir a EEG e os sinais comportamentais de sonolência e induzir o sono leve em gatos.Grandes doses provocam salivação, ataxia. náusea e vômitos ocasionais. Os efeitos da planta sobre a freqüência de descarga do cíngulo foi significativamente diferente de drogas alucinógenas-dissociativos (ketamine. Quipazina fenciclidina, e SKF-10017). Em voluntários humanos saudáveis, baixas doses dos extratos administrados em um desenho duplo-cego contra placebo maior tempo de reação final estimativa lapso de tempo. Um estudo do sono controlado sesta nos mesmos voluntários mostraram que Calea extratos vegetais aumentou a estágios superficiais de sono e no número de despertares espontâneos. Os relatos subjetivos dos sonhos foram significativamente maiores do que placebo e diazepam, indicando um aumento nas imagens hipnagógicas que ocorrem durante os estágios do sono superficial.

Introdução

Os sonhos são importantes nas culturas mesoamericanas. Acredita-se que ocorrem em uma esfera da realidade supra-sensível e, portanto, são capazes de transmitir mensagens (Lopez-Auatin. 1980). A utilização de preparações vegetais para produzir ou aumentar sonhos de natureza divinatória constitui uma categoria etnofarmacológica que pode ser chamado de "Oniromancia" e que justifica a investigação neurofarmacológicas rigorosa.

Há várias plantas usadas em comunidades indígenas do México, para obterem mensagens divinas de sonhos. cogumelos puffball Diversos (Lycoperdon spp.), erroneamente reportados como alucinógenos (Ott et al., 1975), são consumidos frescos por índios Mixtec antes de ir dormir para sonhar (Diaz, 1975. 1979). Nahuatl índios da Serra de Puebla como usar uma espécie ainda não identificada de sálvia, conhecida pelo nome de Xiwit, para o mesmo fim (Tim Knab, pers. Commun.). A planta conhecida como Bakana aos índios Tarahumara, que foi relatado para ser um agente analgésico, antipsicóticos e divinatórios (Bye. 1979), foi encontrado mais tarde a ser empregado para sonhar durante o sono da noite (William Merrill, pers. Commun.). Finalmente, Calea zacatechichi Schl. (Compositae) é usado no mesmo contexto pelos índios chontal de Oaxaca.

Calea zacatechichi é uma planta de uso popular medicinal extensa no México (Diaz. 1976). Uma infusão da planta (roots. folhas e caule) é empregado contra doenças gastrointestinais, como um aperitivo. colagogo, catártico. antidysentry remédio, e também tem sido relatada como um antitérmico eficaz. Com outros Compositae aromáticas, secas C. zacatechichi é usado como inseticida (Diet, 1975). Há também algumas informações sobre as propriedades psicotrópicas da planta que requerem uma maior clarificação (Schultes e Hofmann, 1973).

O estudo pioneiro sobre as propriedades aperitivo de zacatechichi, realizado no Instituto Médico Nacional do México, mencionou alguns efeitos psicoativos (Sandoval, 1882). MacDougall (1968) relataram que um informante Chontal sabia que as folhas da planta para ser fumada ou bebida como uma infusão para obterem mensagens divinas. As entrevistas subseqüentes com a participação ativa informante e MacDougall na ingestão cerimonial revelou que a planta é usada para adivinhação durante o sonho (Diaz, 1975). Sempre que se deseja saber a causa de uma doença ou a localização de uma pessoa distante ou perdido, folhas secas da planta são fumado, bebido e coloque debaixo do travesseiro antes de dormir. Alegadamente, a resposta para a pergunta vem em um sonho. Uma coleção de entrevistas e relatórios escritos sobre o efeito psicotrópico destas; preparações em 12 voluntários, foi publicado (Diaz. 1975, 1979). Livre, relatórios e questionamento direto divulgou um aumento discreto de todas as percepções sensoriais, um aumento no imaginário, a descontinuidade pensamento leve, rápido fluxo de idéias. e dificuldades na recuperação. Estes efeitos foram acompanhados por sonolência e sono curto durante o qual os sonhos animada foram relatados pela maioria dos voluntários. Estas observações preliminares sugerem que os efeitos psicotrópicos da planta foram semelhantes àquelas interessante etnobotânicos. psicológico e neurofarmacologia do "cognodysleptic" drogas, cujo protótipo é a maconha (Cannabis sativa) (Diaz, 1979). Os possíveis efeitos sobre os sonhos são o mais perspectivas.

  Calea zacatechichi é um arbusto medindo 1-1,5 m de altura. A planta tem muitos ramos com folhas em forma de ovo e em frente (3-5 cm de comprimento e 2-4 cm de largura). As folhas mostram bordas serrilhadas, terminações agudas e um pecíolo curto. São rugoso e púberes. A inflorescência é pequena e densa (que compreende cerca de 12 flores cada) com os pedicelos menores que as cabeças (Martinet, 1939). A planta cresce de México para arroz custa em cerrados e canyons (Schultes e Hoffmann, 1973). O nome da espécie vem do Nahuatl "zacatechichi", que significa "erva amarga" e é o nome comum da planta por todo o México. Sabe-se também com os nomes em espanhol de "Zacate de perro" (capim-cão), "hoja madre "(folha da mãe)" hoja de morrer "(folha de bacalhau), e THLE-Pela-kano em Chontal Diaz, 1975). 

lactonas sesquiterpênicas Várias foram isolados da planta. Calaxin e ciliarin foram identificados por Ortega et al. (1970), e os germacranolida, zacatechinolide 1B-acetoxi e zacatechinolide oxo-l, por Bohlmann e Zdero (1977). Quijano et al. (1977. 1978) identificou caleocromenes A e B e A e B. caleins enquanto Ramos (1979) encontraram caleicins I e II. Herz e Kumar (1980) acacetin isolado, acacetin metilo, zexbrevin e uma analógica, bem como vários dos análogos budleína A e B neurolenin, incluindo amostras calein AC zacatechichi apresentam diferenças na composição química, o que levou Bohlmann et al. (1981) sugerem que a taxonomia química pode ajudar a reclassificar o gênero. trabalho taxonômico ainda é necessária, pois o nosso informante Chontal distinção entre variedades de "bom" e "maus" de acordo com suas propriedades psicotrópicas.

No presente trabalho, relatamos algumas propriedades dos extratos zacatechichi sobre o comportamento do gato e do EEG, tempo de reação humana, EEG cochilo e experiências subjetivas. 

MATERIAIS E MÉTODOS

Planta de coleta e preparações de extrato

"Bom" amostras de C. zacatechichi foram coletados sob a orientação do informante Chontal perto Tehuantepec, Oaxaca em novembro de 1978. Exemplares desta coleção foram identificados pelo Dr. Miguel Angel Alfaro Martinet no Herbário Nacional do México como C. zacatechichi apesar do fato de que havia pequenas diferenças morfológicas em relação ao material já coletado. As amostras foram idênticos com coletas feitas na área do istmo de Tehuantepec.

Um quilograma de planta seca (caule e folhas) foram trituradas e extraídas com hexano até exaustão em um aparelho de Soxhlet. Esta fração foi seca e 308 de um solvente hexano extrato livre foram obtidos. O restante do material foi exaustivamente extraída com metanol, a fracção orgânica evaporada. Este procedimento resultou em 86 g de um resíduo grudento solventes chamado o extrato. Ambos os extratos foram separados em frações e embalado em cápsulas de gelatina para experimentos farmacológicos. A dose foi calculada da seguinte forma: a dose humana para fins divinatórios relatado pelo informante de Oaxaca é um "punhado" de plantas secas. Uma vez que o peso médio de muitos punhados tomadas por várias pessoas, foi de 60 g. nós decidimos que a dose média humana (HD-1) é de cerca de 1 g / kg de material seco de purê. Portanto, o HD-1 para o extrato hexânico foi de 30 mg / kg e 86 mg / kg para o extrato. Nos experimentos com gatos. doses de HD-2. -4. -6 E -10 de ambos os extratos foram utilizados. O EEG, os efeitos dos extratos de C. zacatechichi foram comparados com aqueles provocada pela fenciclidina (Laboratórios Bio-ceutic), Quipazina (Miles Pesquisa de Produtos). cetamina (Parke Davis) ea SKF-10047 (Smith Kline B em francês), e tolueno solvente industrial. que pode produzir a aparência de 6 cps e pico de atividade de onda na cíngulo dos gatos. Durante o surgimento desta atividade eletrográfica. animais apresentam comportamento "alucinante" (Conteras et al .. 1979, 1984). 

Toxicologia comportamental em gatos

Este primeiro experimento foi realizado para avaliar os possíveis efeitos tóxicos comportamentais de C. zacatechichi extratos. Para este efeito, três gatos machos (3 kg cada) foram usados. As observações foram feitas 1300-1500 h em câmara de gravação de som atenuado (109 x 76 x 74 cm) com uma parede de vidro triplo. Cada animal era colocado na gaiola e seu comportamento foi gravado por 1 h antes da administração oral de uma cápsula de gelatina (25 x 8 mm) contendo uma zacatechichi extrair e 2 h depois. Cada cápsula foi colocada dentro da boca e engolir foi forçado, dando 2-3 ml de solução salina. Os extratos (metanol ou hexano) e doses (HD-1, o HD-2. HD-4. HD-10) foram distribuídos aleatoriamente e testadas apenas uma vez. Dois gatos foram observados três vezes eo terceiro animal duas vezes.Entre testes de cada animal foi deixada em repouso por seis dias. Amostragem ad libitum (Altmann. 1974) foi utilizado para avaliar a resposta dos gatos. Foi dada atenção a comportamentos anormais, tais como ataxia, posturas bizarras e movimentos dirigidos a objetos não-existentes (Fischer. 1969).

Atividade EEG em gatos

Vários efeitos EEG comuns a uma série de compostos alucinógenos têm sido relatados por Winters et al. (1972). A ação dissociativa na atividade multi-unitária entre a formação reticular e amígdala basolateral e um ritmo hypersynchronic (2-3 CPA) na gravação cortical são os dois aspectos mais característicos. Traqueal administração de neurotóxicos solventes industriais produzem descargas límbico, enquanto os gatos de exibição "alucinação" (Contreras et al., 1979). O experimento foi projetado para verificar se C. zacatechichi extratos compartilhar essas ações neurofisiológicos.

Seis gatos adultos, machos foram estereotáxicamente implantados com eletrodos concêntricos de aço inoxidável bipolar na amígdala basolateral. septo e cíngulo acordo com o Atlas de Snider e Niemer (1961). Epidural eletrodos foram colocados sobre o córtex na circunvolução marginal. Após a cirurgia os animais foram permitiu um período de recuperação e uma semana. Cada gato foi utilizado como seu próprio controle e os efeitos da administração oral dos extratos zacatechichi (HD-6) foram comparados com os da fenciclidina (400 ug / kg IM), Quipazina (10 mg / kg ip), ketamina (6 mg / kg IM) e SKF-10047 (3 mg / kg IM). Essas drogas são psicodislépticos dissociativos e produzir 6 cps a atividade das ondas e-espiga na gravação do cíngulo, além do ritmo característico hypersynchronic (Contreras et al., 1984). Em cada experimento, as gravações de controle foram tomadas, além de 60 min e t + 120 min após Aministration drogas.

Tempo de Reação e Tempo-lapso de estimação em humanos

Medição do tempo de reação a um flash de luz ea capacidade de calcular os tempos de lapso fixado em humanos permite a identificação de compostos hipnóticos (Fernandez-Guardiola et al., 1972). As avaliações objetivas de modificação da percepção do tempo pela maconha foram atingidos com a mesma técnica (Fernandez-Cuardiola et al., 1974). A partir dos experimentos realizados em gatos parecia que zacatechichi tinham propriedades hipnótica. Por isso, optamos por esse paradigma experimental para avaliar os efeitos humanos. O estudo foi realizado em cinco voluntários saudáveis (3 mulheres e 2 homens. Idades 23-34) de acordo com o procedimento descrito por Fernandez-Guardiola et al. (1972, 1974). Os sujeitos foram informados sobre o estudo e os efeitos conhecidos da planta e um termo de consentimento foi obtido. Cápsulas contendo um extrato de Calea (HD-1) ou placebo foram administrados 1 h antes da tarefa em um desenho duplo-cego randomizado, onde nem os voluntários nem o avaliador sabia que a substância foi ingerida. A primeira sessão não envolvem a administração de qualquer substância, a fim de habituar os sujeitos às manipulações experimentais. Respostas fisiológicas registradas incluído EEG, eletromiograma, eletrocardiograma, e resposta galvânica aparentada. Todas as sessões foram realizadas no mesmo período (1700-1820 h). Uma sessão completa composta por alternaram períodos de 10 min para tempo de reação de avaliação e períodos de 10 min para a estimativa de lapso de tempo. Nos períodos de tempo de reação. os sujeitos foram instruídos a pressionar um botão com a mão dominante, logo que possível após um pouquinho de luz frustradas. Os intervalos entre as Festanças consecutivos foram de duração de 10 segundos. Nos 10 minutos seguintes, alternando com períodos de tempo de reação, os indivíduos foram solicitados a estimar os intervalos de traço, premindo o botão de cada vez que pensei que a luz deveria ter sido frustradas. O teste inteiro durou 80 min. A análise de variância foi utilizada para avaliar os resultados entre e dentro dos indivíduos, o "t" protegido e menos testes significativos Diferença foram utilizados em comparações pareadas. 

gravações de sono em humanos 

O procedimento convencional para a gravação de EEG de sono (Rechtschaffen e Hales. 1968) foi usado em um desenho duplo-cego randomizado que semelhante. neste caso, incluiu uma dose baixa de um medicamento hipnótico ativa (diazepam, 2,5 mg por via oral). A fim de padronizar a sessão sesta, todos os voluntários foram orientados a reduzir o seu tempo de sono normal por 2 h da noite antes do teste. O extrato diazepam, ou cápsulas placebo foi ingerido 1 h antes da sessão de gravação (1700-1900 h). As variáveis fisiológicas registradas incluídas as taxas respiratórias e cardíacas, número de episódios de cochilo. tempo total gasto em vigília (W). em estágios de sono de ondas lentas (SWS estágios I a IV) e em movimento rápido dos olhos do sono (REM) (Rechtschaffen e Kales, 1968). A taxa respiratória foi registrada por meio de um termistor localizado na narina e ligado a um amplificador polígrafo medir a temperatura do ar em cada ciclo de expiração inalação. Este é um método indireto, que prevê a freqüência ea amplitude da freqüência respiratória. A análise dos dados foi realizada por meio da análise fatorial de variância (ANOVA). Para comparações pareadas, o teste de Student Newman-Keuls foi utilizado. 

Dream relatórios

Os efeitos psicológicos de extratos Calea foram avaliados através da aplicação de questionários dirigidos e análise de relatórios livres das sensações subjetivas e sonhos em todos os voluntários humanos após o tempo de reação, sessões sesta e na noite seguinte. Nenhuma das participantes. o entrevistador, nem o avaliador sabiam se o indivíduo tivesse tomado um extrato da planta, diazepam ou placebo. Os resultados foram comparados pelo teste binomial.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Toxicologia comportamental em gatos

Algumas pequenas alterações de comportamento foram observados com doses baixas de ambos os extratos (HD e HD-1-2). Os gatos olhou por longos períodos de tempo e 30 min após a administração dos extratos zacatechichi sonolência e sono foram freqüentemente observadas. O HD-4 e HD-1O doses do extrato hexânico ataxia produzidos, as contrações dos músculos bilaterais nasal e maxilar, cabeça e movimentos estereotipados pêndulo. O HD-10 dose também induziu a salivação com vômitos ocorrem cerca de 90 min após a administração. O extrato metanólico produzido ataxia (HD-4) e aliciamento compulsivo (HD-2). Um efeito comum tóxicos de ambos os extratos (doses HD4 e HD-10) foi ânsia de vômito e salivação grossa. Não ficou claro se esses efeitos são evocados por estimulação direta do sistema nervoso central ou em resposta a irritação gástrica local causado por algum princípio amargo da planta. Esta actividade foi notada por Giral e Ladabaum (1959) e podem ser responsáveis pelas propriedades aperitivo de C. zacatechichi. Stare e movimentos pendulares da cabeça podem ser provocadas por vários medicamentos psicoativos, como tolueno (Alcaraz et al, 1977;.. Contreras et al, 1977), Quipazina (Sales et al .. 1966, 1968) e agonistas da dopamina (Ernst. 1967) . Estes efeitos são. portanto, não específico para qualquer uma das várias classes de compostos psicoativos. Além disso, olhando os movimentos da cabeça e pendular pode ser apenas indícios de sonolência. A fim de analisar com mais precisão os efeitos neurais, gravações eletrofisiológicas foram realizadas em gatos de movimento livre. 

Atividade EEG em gatos

Ambos os extratos de plantas produziram alterações semelhantes EEG, que eram muito diferentes das outras drogas utilizadas (Fig. 1).O extrato hexânico induzida 3 cps grandes ritmos da tensão no córtex do cíngulo e do septo, enquanto o extrato provocou oito desaceleração do ritmo de EEG mais predominante nas estruturas subcorticais. Sonolência foi observado durante o aparecimento destas alterações. Uma análise quantitativa da freqüência de descarga no cíngulo foi realizada para todas as drogas testadas (Fig. 2). O extrato hexânico produziu apenas pequenas alterações, enquanto o extrato claramente diminuiu a freqüência. Essa resposta é em contraste com os compostos conhecidos psychodysleptic que produzem uma diminuição de 6-7 cps (Contreras: - et al .., 1984).

Os resultados destes experimentos mostram que zacatechichi não partilha os efeitos neurofisiológicos dos psicodislépticos dissociativos e só induz os sinais comportamentais e de EEG de sonolência e sono. A toxicidade aparente baixa da planta nestas experiências e sua história de uso etnobotânico permitiu-nos verificar a potência hipnótica, o sonho de indução de efeitos e outras propriedades psicotrópicas em seres humanos.

O tempo de reação e estimativa de lapso de tempo em seres humanos

Não houve diferença entre os três tratamentos foram encontrados para a taxa de humanos, a resposta galvânica da pele e gravações de EEG. Com o extrato, curtos períodos de sono (fase I) ocorre normalmente entre os intervalos de flash, e os sujeitos foram despertados pela luz. Ambos os extratos produziram uma lentidão significativa do tempo de reação (Fig. 3): 250 ms com o placebo, 280 ms com extrato hexânico e 290 ms com extrato metanólico (P <0,01). Do mesmo modo, o lapso s-IO foi superestimada com os extratos zacatechichi (Fig. 4). O extrato metanólico maior estimação por 3 s, em média (P <0,001). Ambos os extratos aumento da freqüência respiratória, mas essa mudança não foi significativamente diferente dos controles.

A lentidão EEG característico e aumentou os tempos de reacção dos indivíduos tratados com os extratos sugeriu que zacatechichi podem conter compostos hipnóticos. Além disso, um maior efeito foi provocada pelo extrato metanólico sugerindo que os compostos ativos podem ser encontrados nas frações polares. Um aumento no lapso de tempo de estimação e um fraco respiratória analeptic efeitos têm sido relatados após a administração de maconha (Fernandez-Guardiola et al., 1974). 

gravações de sono em humanos 

Desde a experiência que acabamos de discutir, não permitiu uma análise dos estágios do sono, a possibilidade de alterações do sono e sonho por zacatechichi foi testada em um estudo realizado sesta nos mesmos voluntários humanos. A freqüência cardíaca, tempo total e freqüência de cada estágio do sono não se alterou com todo o tratamento em comparação com placebo (Fig. 5). No entanto. verificou-se que a freqüência de W e fases SWS-IV foram significativamente modificados pelos tratamentos (WF (3,32) = 5,28, P <0,01; SWS-IV F (3,32) = 3,35 P <0,05).. Post-hoc de comparações pareadas mostrou que, após o início do sono, o extrato eo diazepam aumentou significativamente a frequência de estágios W (P <0,05) quando comparado ao placebo. Em contraste, o extrato metanólico e diazepam diminuiu significativamente (P <0,05) o número de fases SWS-IV. As outras fases do sono não foi significativamente alterada pelos tratamentos. SWS-I e SWS-II mostrou um aumento de desembarcarem em comparação com placebo e, em contrapartida, SWS-nos estádios III e REM diminuiu ligeiramente. A freqüência respiratória foi significativamente alterado pelos tratamentos (F (3,400) = 79,92, P <0,005). Comparações pareadas mostrou que o extrato aumentou (P <0,05) quando comparado ao dos demais tratamentos (Fig. 6).Apesar deste pequeno aumento relevante pode faltar fisiológicas, ela sugere um efeito farmacológico na taxa respiratória. Estes resultados suportam a idéia de que os extratos zacatechichi, particularmente a fração metanol, contêm compostos com actividade equivalente a doses de diazepam sub-hipnóticas. A ingestão da planta produz um estado hipnótico leve a uma diminuição de ambas sono de ondas lentas profundas e períodos REM. A questão do uso etnobotânico e relatórios de ensaio aberto de realce sonho foi estudada na seção a seguir pela avaliação dos relatórios subjetivos durante o estudo do sono. 

Dream relatórios

Os resultados quantitativos sobre as imagens hipnagógicas e sonhos estão resumidas no Quadro 1. Dados do tempo de reação e as sessões sesta final na noite seguinte foram agrupados. Significativamente mais sonhos (P <0,01, em comparação com placebo) foram relatados após o extrato. Da mesma forma, o número de sonhos relatados durante cochilos foi significativamente maior após a administração de extratos de plantas do que com diazepam (P <0,01). Pode-se afirmar que, embora não significativa, o número de sonhos registrados foi maior após a ingestão de Calea extratos do que o placebo. Uma análise mais detalhada do conteúdo do sonho é mostrada na Tabela 2. O número de sujeitos que não se lembrava de sonhar sempre foi maior após o placebo e diazepam e administração. Inversamente, os indivíduos que relataram mais de um sonho por sessão eram sempre os animais tratados com extratos zacatechichi. Os sonhos relatados por indivíduos ingerindo extratos Calea, foram de menor índice (medida pelo número de linhas escritas no relatório). Relatos espontâneos de emoções e pesadelos não foram diferentes entre os quatro tratamentos. No entanto, com o extrato mais cores durante os sonhos foram mencionados.

Estes resultados mostram que a administração zacatechichi parece aumentar o número e / ou recolhimento dos sonhos durante o sono períodos. Os dados estão de acordo com a reputação oneirogenic da planta entre os índios Chontal, mas estão em aparente contradição com os resultados de estudos do sono EEG. É sabido que o sonho de atividade está correlacionada com a fase REM ou paradoxal do sono (Aserinsky e Kleitman, 1953) e que poderia ser esperado que um composto que aumenta sonho poderia também aumentar a frequência de estágio REM ou duração, tal como tem sido demonstrado que ocorrer com a fisostigmina (Sitaram et al., 1978). Em contrapartida, aumenta o zacatechichi estágios do sono de ondas lentas e, aparentemente, diminui o sono REM. Isso também ocorre com doses baixas 12-10 mg) de diazepam (Harvey, 1982). Apesar dessa similaridade na EEG, diazepam diminui sonhando relatórios (Firth, 1974), enquanto os extratos zacatechichi melhora. Essa discrepância pode ser explicada pelo fato de que os sonhos e as imagens não se restringem aos episódios de REM, mas também ocorrem durante o sono de ondas lentas (SWS I e II), animada imagens hipnagógicas (Roffwarg et al., 1962). Essas imagens são relatados como sonhos breves e são conhecidos por ser reforçada por maconha (Hollister, 1971). Tudo isto sugere que Calea zacatechichi induz episódios de imagens hipnagógicas animada durante SWS fase I do sono, um efeito psicofisiológico que seria a base do uso etnobotânico das plantas como agente oneirogenic e oneiromantic. 

Agradecimentos

Os autores desejam expressar sua gratidão ao Dr. Alfredo Ortega para o conselho na preparação de extratos vegetais.
Fonte:  
http://www.entheology.org/edoto/anmviewer.asp?a=10
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2 comentários:

  1. Nesse link http://www.portaleducacao.com.br/biologia/cursos/afiliado/3493 voce encontrara um curso de Fitoterapia feito via EaD, com duração de 60 horas on line, vai conhecer os tais "princípios ativos", métodos de extração dessas substâncias e estará apto a detectar venos no seu quintal ou vizinhança. Plantas podem ser perigosas para adultos mas principalmente para CRIANÇAS!!!

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  2. Neste momento estão discutindo a descriminalização de algumas drogas desde que portadas em pequena quantidade. Gostaria de lembrar que não sendo a Sálvia Divinorum um alcalóide a mesma não é reconhecida cientificamente como droga, sendo proibida ou permitidade segundo a legislação vigente em cada país.

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