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domingo, 9 de março de 2014

Módulo #1 - #Reiki Tântrico Tibetano by @rodrigodorje #editando...

Módulo #1 - Reiki Tântrico Tibetano by @rodrigodorje






A fim de cumprir a Paramita da Generosidade e desenvolver a Compaixão Búdica em benefício de todos os seres, peço a bênção e permissão dos Mestres Mundanos e Supramundanos para devolver à Terapia Reiki o caráter sagrado inerente a todo ensinamento nascido no oceano Mahamudra do Vajrayana (Grande Selo do Veículo do Diamante) conhecido tradicionalmente como Grande Símbolo ouTantra.

Dedico os méritos gerados por minhas brancas ações virtuosas a longa vida de Meus Gurus e peço que cuidem de mim e de todos os seres nesta e em todas as vidas futuras até que termine o sangsara. Soha!

Rodrigo Rinchen Dorje
***


     Há cerca de 2.500 anos no tempo de Buddha Shakyamuni, Devadata (primo do Buddha) com a mente obscurecida pela inveja, percebeu-se em grande enfermidade nos níveis do corpo, fala e mente. Movido pelas condições kármicas e desejando tomar das formulações preparadas somente para os budas, tornou seu desequilíbrio físico e emocional intratável perante métodos de deuses e homens. O Buddha, conhecedor da originação interdependente de causas e condições (karma) e movido por profunda compaixão, tocou a cabeça de Devadata e proclamou: “Se no nível relativo e absoluto da existência sou eu realmente um Buddha, estás livre de todos os obscurecimentos do corpo, fala e mente!” Neste momento surge a Tradição Terapêutica de Harmonização pela Imposição de Mãos, que sussurrada ao ouvido de mestre a discípulo foi sendo transmitida até os dias atuais, mesclando-se a novas culturas ao longo do tempo, absorvendo novos matizes, tornando-se objeto de crença e descrença, caindo até mesmo em desuso por um longo tempo e hoje, como a Fênix, renascendo das cinzas. O primeiro detentor dos ensinamentos da Terapia Tantrica do Senhor Buddha nesta era foi Jivaka, o terapeuta pessoal de Buddha Shakyamuni, conhecido como o Príncipe Três Vezes Coroado. Suas encarnações posteriores como Yutog Yonten Gonpo (o Velho e o Jovem), que viveram respectivamente no nono, décimo e décimo segundo séculos a.C., reeditaram e comentaram os Sutras e Tantras do Conquistador, combinando-os ao Sistema Terapêutico Tibetano nativo sendo este praticado no Tibet ainda hoje, podendo o conjunto destas práticas voltadas ao equilíbrio energético e psicofisiológico dos seres ser nomeado como Terapia Tradicional Tibetana (MTT).

      Entre os séculos II e I a.C., efetuou-se a redação do Sutra do Lótus e do Tantra da Clara Luz, escrituras budistas consideradas como fonte original do REIKI e de outros ensinamentos referentes à harmonização do corpo grosseiro, sutil e muito sutil.

      No séc. XIX por volta de 1908/1909, o Sensei (professor/mestre) Mikao Usui encontrou textos num monastério Hindu que versavam sobre as práticas de harmonização por meio da Imposição de Mãos; não tendo no entanto explicações objetivas sobre o modo de como aplicar a simbologia e ensinamentos contidos nestes textos, partiu em peregrinação em busca do entendimento necessário para ativar o fluxo da Energia Universal Vital através das mãos. 
     Após 21 dias em jejum e meditação no monte Kuryama (Japão) o Sensei Mikao Usui obteve o insight do Método, gerando a Sabedoria necessária para despertar o potencial terapêutico inerente a cada ser, humano, animal, vegetal ou mineral. Segundo os discípulos da Tradição Usui, no 21º dia ele avistou no horizonte luzes que caminhavam em sua direção e formavam no espaço os símbolos que havia encontrado nos textos em sânscrito; estes símbolos teriam entrado em sua mente através da região conhecida no oriente como 3º olho (meio da testa), o que o tornou inconsciente por alguns minutos. Ao recobrar a consciência sentiu-se “diferente” e percebeu que mesmo tendo jejuado vários dias ingerindo somente água, não sentia fome nem esgotamento, mas sim que estava de posse de todas as suas energias e que sua disposição física era qualitativamente superior. Essa foi a primeira constatação da eficácia do método e segundo a tradição oral, ela foi seguida de mais quatro acontecimentos.

  1.  Na euforia de transmitir a descoberta ao Abade do monastério budista que lhe orientou ao longo de sua busca, Usui desceu correndo o Monte Kuryama e tropeçou numa pedra ferindo o dedão do pé, prontamente levou as mãos ao local como é comum quando sentimos uma forte dor, percebeu, no entanto, que suas mãos aqueciam e vibravam e que o sangramento cessou em poucos minutos.
  2. Ao chegar na hospedaria ao pé do Monte Kuryama pediu uma farta refeição, o que não é muito comum a quem acabou de sair de um jejum, saboreando-a velozmente sem sentir-se mal. 
  3. Observou que a filha do dono da estalagem estava acometida de uma forte dor de dente e tomando sua face entre as mãos, fez com que a dor desaparecesse. 
  4. Finalmente, ao chegar ao monastério de seu amigo Abade soube por um assistente que o mesmo estava acamado devido a uma crise de artrite. Usui impôs as mãos sobre os pontos doloridos e obteve alívio imediato dos sintomas que afligiam o amigo.
       Nos sete anos seguintes Mikao Usui trabalhou tratando pessoas em um gueto de mendigos em Kyoto no Japão; verificou, porém, que muitos que já estavam recuperados de suas desarmonias físicas e emocionais preferiam continuar a pedir esmolas a trabalhar dignamente por seu sustento, não se integrando deste modo à sociedade por serem incapazes de assumir novas responsabilidades em sua existência. Usui concluiu que não adiantava ajudar a quem não queria ser ajudado e que para o Reiki ser tratado com o devido respeito, é preciso que as pessoas estejam dispostas a dar algo em troca, o que não precisa ser necessariamente um valor monetário, podendo, por exemplo, ser a troca de serviços e o envolvimento do indivíduo no processo terapêutico de seu meio familiar, social e ambiental.

    Decorrido este tempo, Usui tornou-se monge budista tendo sido iniciado na Tradição Shingon que é uma ramificação do Budismo Vajrayana (Tantra). O Budismo Shingon foi fundado no Japão no início do século XIX pelo monge japonês Kukai (Kobo Daishi, 774 - 835) que foi aluno do japonês Huikuo (Keika, 746 - 805). Huikuo foi discípulo do monge indiano Amoghavajra e este foi aluno de Vajrabodhi, renomado instrutor na tradição tântrica.

      Em 1922 Usui fundou uma escola em Tókio para ensinar a Terapia Reiki dando origem ao que hoje é conhecido como Escola Tradicional Mikao Usui, ou melhor, Usui Reiki Ryoho Hikkei (Terapia da Energia Espiritual de Usui, para harmonizar interna e externamente). Ele teve diversos alunos dentre os quais 16 atingiram o nível de Mestre Reiki o que significa ter a aptidão para dar as iniciações e instruções de como praticar e ensinar a técnica Reiki, impedindo desse modo que o conhecimento se perdesse após sua morte.
      Mikao Usui nasceu em 15 de agosto de 1865, no distrito de Gifu no Japão, e faleceu em 09 de março de 1926 em Fukuyama. Condensou em dois níveis, Mestrado e quatro ideogramas (símbolos) o que poderia ser compreendido pelos seres de mente e concepções comuns, formulou “Os Cinco Princípios Reiki” e transmitiu a técnica básica de aplicação da energia sobre os Sete Chakras Maiores (vórtices de energia no corpo), deixando aos iniciados a parte interna dos ensinamentos referentes ao Tantra da Clara Luz e ao Reiki. 
      Rei significa universal, espírito, essência. Ki significa energia vital. Reiki é uma palavra japonesa composta por dois ideogramas que significam Energia Universal Vital e pode ser representada destas duas maneiras.




(localizando as imagens. postarei pois ta numa pen drive eu acho rsrsrsr)




 A forma a sua esquerda é a mais difundida. Existe uma terceira forma; qualquer uma destas formas está correta, no entanto a pronúncia adotada no ocidente não está. No idioma japonês, palavras iniciadas pelo fonema “R” são pronunciadas como em “arena” e não como em “carro”. Deste modo o correto é ‘Rêiki’ e não “rreiki”. Quando entramos em contato com esta Energia, essencialmente amorosa, nos tornamos canal de sua força terapêutica. Para isto, não precisamos induzir estados alterados de consciência ou termos dons especiais. É necessário, tão somente, que participemos de breves cerimônias, chamadas iniciações, sob a orientação de um Mestre de Reiki, durante as quais determinados canais de nosso corpo serão alinhados e ativados pelo toque do Mestre e passarão a veicular esta energia cujo fluxo é sentido nas mãos por toda a vida. Reiki é um ato de imposição de mãos sobre o corpo humano, animal ou vegetal com o intuito de restabelecer o equilíbrio da energia grosseira e sutil bem como potencializar a capacidade de regeneração destes organismos. O Reiki além de desintoxicar o corpo físico, e possibilitar a recuperação da vitalidade orgânica, permite a dissolução de bloqueios emocionais e a purificação do karma negativo gerado nesta e em outras épocas. Atuando sobre os Cinco Skandhas (camadas ou corpos sutis) purifica os agregados dos fatores composicionais de nosso ser, conscientizando-nos de nossas cinco delusões principais, denominadas ignorância, apego desejoso, raiva, ganância e inveja. Deste modo transformaremos nosso corpo sutil poluído e desenvolveremos um corpo de energia com a radiância de puro cristal, nossa fala contaminada terá a vibração pura do mantra e nossa mente perturbada terá a estabilidade e limpidez do diamante.

 O que diferencia o Reiki de outras técnicas de terapia pelo toque é a Iniciação. Em tibetano o termo “Wang” significa iniciação, ou melhor “transferência de poder”. É a bênção espiritual concedida por um mestre qualificado, permitindo ao discípulo reconhecer e se conectar com a sua natureza búdica ou divina. O equivalente em sânscrito é abhisheka. Segundo Chögyam Trungpa Rinpoche (Além do Materialismo Espiritual): - “Abhisheka, significa espargir, verter, unção. E para se verter é preciso que haja um vaso onde possa cair o líquido vertido. Se nos comprometermos realmente, abrindo-nos para nosso amigo espiritual de maneira apropriada e completa, transformando-nos num vaso que possa receber a comunicação, ele também se abrirá, e então a iniciação ocorre. Este é o significado de abhisheka, ou ‘o encontro das duas mentes’, a do mestre e a do discípulo”. Todos nós nascemos com o Reiki, mas nos esquecemos do quanto somos divinos; no momento de uma iniciação somos colocados frente a frente com nosso potencial latente e somos sintonizados com essa essência criadora que iluminará nossos sentidos e despertará nosso anseio pela jornada do crescimento pessoal. No processo de sintonização, alguns canais de força do corpo, responsáveis pela captação e distribuição da nossa energia, são estimulados a funcionar nos moldes originais, proporcionando a capacidade de harmonizar não somente a nós mesmos como a todos que tocarmos. Com a sintonização, as mãos irradiam vibrações que fluem a partir da cabeça e percorrem todo o corpo, dirigindo-se a áreas que estejam em desarmonia. Uma vez “sintonizado”, o discípulo torna-se um receptor, catalisador, e transmissor desta fonte inesgotável de energia terapêutica e mesmo que não utilize o Reiki por longos anos, no momento que precisar fazê-lo, bastará pensar em Reiki (Energia, Essência Universal Vital) e permitir que flua para onde seja necessário. O alinhamento harmoniza e purifica os canais sutis de nosso corpo energético, melhorando a saúde de forma holística e conferindo ao iniciado a capacidade de cuidar de outras pessoas sem esgotar sua própria energia vital. Aplicando Reiki você estará se preenchendo de luz e conectando-se com o Buddha Infinito ou Essência Iluminada que está em mim em ti e em todas as coisas, visíveis e invisíveis e então Namastê! O Buddha que está em mim saúda o Buddha em Você! A Terapia Reiki não pode ser aprendida por meio de livros ou fitas de vídeo, é possível conhecer nos livros quase tudo sobre a sua história, posições básicas, funcionamento dos Chakras bem como a sua correspondência com glândulas e órgãos; porém, só se estará utilizando a energia Reiki nas sessões de terapia quando se tenha sido devidamente sintonizado por um Mestre habilitado, em um ou mais sistemas, como por exemplo, Sistema Usui (Japonês), Ngal So Chag Wang Reiki (Lama Gangchen Rinpoche - Mestre Budista), Sistema Osho Reiki (de origem Hinduísta), Sistema Kahuna (originário das Ilhas Polinésias - Índios Kahunas), e diversas outras designações que foram surgindo ao longo do tempo. Mesmo que você tenha tido uma iniciação de outro sistema que não o Usui, considero importante que em momento oportuno você procure reciclar seus níveis Reiki com um mestre do Sistema Tradicional Usui, de modo que possa comparar e tirar suas próprias conclusões sobre a Terapia Reiki, sobretudo se pretende tornar-se um instrutor na referida técnica. Esteja preparado para mudanças que poderão se manifestar em vários setores de sua vida e para os profundos processos de purificação que se manifestam no corpo físico e emocional. É comum que pessoas iniciadas ou clientes em tratamento com Reiki apresentem um aumento da sintomatologia caso esteja enfermo física ou emocionalmente, bem como das secreções e excreções naturais do corpo: fluxo urinário – diarréias – catarro – suor – ardência nos olhos – cera nos ouvidos – estado febril, etc. Estes são sinais de que o corpo está reagindo e recuperando a sua harmonia natural. No campo mental-emocional poderá ocorrer situação semelhante, experiências mal resolvidas e traumas, da vida presente ou passada, podem se manifestar à luz da consciência e serem compreendidos. Recomenda-se a ingestão de líquidos em maior quantidade e uma alimentação equilibrada durante e após o tratamento, a fim de permitir rápida desintoxicação e fornecer ao organismo os nutrientes necessários ao processo de equilíbrio e transformação das energias. Além disto é aconselhável dedicar uma hora por dia ao relaxamento, meditação e conexão com o estado mental-espiritual gerado durante as sessões de Reiki. Participando de um ‘Curso Livre de Formação em Terapia Reiki’ você aprenderá os princípios éticos e terá os subsídios para lidar com as situações decorrentes do processo terapêutico. O Reiki trata o indivíduo como um todo, porém os clientes com sintomas agudos devem procurar orientação médica primeiro, para depois se harmonizarem com a energia “Reikiana” que certamente será uma grande aliada no processo de recuperação do indivíduo.

 “Só por hoje, não se preocupe, esteja Ngal So, relaxado”.

 “Só por hoje, não se aborreça, agradeça por ter esta preciosa vida humana”.

 “Agradeça as bênçãos recebidas, honrando e respeitando teus pais, mestres e antepassados, mas      principalmente honrando e mantendo um vínculo puro com o seu Mestre Espiritual”.

 “Provê teu sustento com honestidade, procurando meios corretos de vida, seja generoso, dando recursos materias, ensinamentos verdadeiros, proteção e amor aos outros seres”.

 “Respeite toda forma de vida, tendo compaixão por todos os seres sencientes e migrantes.
 Ajude-os a se libertarem dos medos do samsara encontrando a paz do nirvana aqui e agora”. Outros autores e Mestres em Reiki têm comentado estes princípios e apesar de minha adaptação, prefiro deixá-los ao sabor da meditação e acrescentar a estes princípios As Sete Meditações Ilimitadas que aprendi no Budismo Vajrayana, gentilmente transmitidas e complementadas por meu Guru, T.Y.S. Lama Gangchen Tulku Rinpoche. Semtchen Tamtche Dewa Dang Dewe Guiu Dang Denpar Guiur Tchig Semtchen Tamtche Du Ngel Dang Du Ngel Gui Guiu Dang Drelwar Guiur Tchig Semtchen Tamtche Du Ngel Mepe Dewa Dang Mi Drelwar Guiur Tchig Semtchen Tamtche Nyering Tchag Dang Nyi Dang Drelwe Tang Nyom La Nepar Guiur Tchig Semtchen Tamtche Lu Sem Gui Du Ngel Le So Shin Drel Iun Lu Sem Dewa Dan Denpar Guiur Tchig Semtchen Tamtche Ngal So Top Shin Tchi Nam No Tchiu Koryug Dang Shing Tsang Mar Ne Guiur Tchig Semtchen Tamtche Tan Zambulin Gui Kiedro Tadag Tchi Nang Gui Shide Dan Ducun Denpar Guiur Tchig 1. Desenvolvendo Amor sem Limites Possam todos os seres ter a felicidade e sua causa. 2. Desenvolvendo a Compaixão sem Limites Possam todos os seres ser livres do sofrimento e de sua causa. 3. Desenvolvendo a Alegria sem Limites Possa todos os seres jamais se separar da grande felicidade que está além do sofrimento. 4. Desenvolvendo a Equanimidade sem Limites Possa todos os seres sempre viver em equanimidade, livres da atração por uns e da aversão por outros. 5. Desenvolvendo a Saúde Física e Mental sem Limites Possa todos os seres se recuperar dos desequilíbrios causados pela poluição física e mental e gozar de saúde relativa e absoluta agora e sempre. 6. Desenvolvendo a Regeneração Ecológica sem Limites Possa todos os seres relaxar num meio ambiente interno e externo puro e saudável agora e sempre. 7. Desenvolvendo a Paz sem Limites Possa todos os seres desfrutar de paz interna e paz mundial agora e sempre. Após a decepção que Usui teve com os mendigos do gueto ele passou a procurar alguém que realmente estivesse interessado em receber os benefícios que o Reiki tinha a oferecer. Dizem até que Usui teria percorrido o Japão a pé com uma tocha na mão gritando: Quem está à procura da luz! - Quem está à procura da luz!??? Após algum tempo encontrou Chujiro Hayashi (1878-1941), oficial reformado das Forças Armadas que aos quarenta e sete anos (1925) recebeu sua graduação como Mestre Reiki e tornou-se sucessor de Mikao Usui. Ele foi um grande colaborador de Usui e por ter conhecimento anatômico desenvolveu a seqüência de aplicação do Reiki seguindo a correspondência anatômica aos órgãos. Hayashi teve vários alunos homens e iniciou as primeiras mulheres, entre elas sua esposa Chie Hayashi e Hawayo Takata. Além de Hayashi, tem-se notícia de outros discípulos diretos de Usui como, por exemplo, Taketomi, Gyuda e Eguchi. Este último foi o que mais se destacou, tendo estudado com Usui em 1923, fundou uma sociedade Reiki e passou a sua linhagem para um discípulo chamado Miyazuki. Em 1935 a havaiana Hawayo Takata, interna-se no Hospital Maeda em Akasaka (Japão) acometida por um tumor abdominal, deficiência pulmonar e depressão. Como haveria riscos para sua cirurgia ela foi informada no hospital sobre a existência de um centro de tratamento alternativo que poderia ser de auxílio para seu caso. Em 1936 Takata dirige-se ao centro Shina No Machi, a clínica de Chujiro, onde se submete ao tratamento Reiki e uma elaborada dieta alimentar pelo período de quatro meses. Ela se recuperou de todas as mazelas de que padecia e desejou ser introduzida nesta técnica, o que só conseguiu em 1938, pois naquela época o método não era ensinado para estrangeiros. Em 10 de maio de 1941 Hayashi nomeia Takata como sua sucessora e logo após, na presença de sua esposa e todos os mestres reiki do Japão, falece de parada cardíaca. Takata retorna ao Hawai e difunde a técnica entre os norte-americanos, tendo iniciado centenas de pessoas e 22 mestres entre a década de 70 e 80. Dos seus discípulos mais conhecidos podemos citar sua neta Phyllis Lei Furomoto que deu origem à escola Reiki Aliance e Bárbara Rey que fundou a escola The Radiance-Technique. Os demais mestres preferiram não se filiar a estas associações porque não achavam lícito cobrar 10.000 dólares por um mestrado, desse modo tornaram-se Reiki Masters Independents. Ao longo da história o Reiki sofreu mudanças e ganhou novos matizes mesclando-se a culturas regionais. O Reiki Tradicional Usui, o Usui Reiki Ryoho, é provavelmente o mais parecido com o que Takata tenha recebido no Japão, mas considerando a formação individual que dava a cada mestre, aconselho que procurem todas as fontes e conversem com quantos mestres encontrar. Caso possa ir ao Japão faça uma visita ao Templo Kurama: End: Kurama Honmachi, Sakyo-Ku, Kyoto, Japão. Tel: 0081-75-7412003. Tomando o metro ou ônibus na estação central de trens de Kyoto vá até a estação Demachiyanagi, deste ponto, tome um trem para Kurama e desça na última estação, o trajeto é feito pela linha férrea Eizan-Kurama. O Templo fica a uma caminhada de cinco minutos a pé partindo desta estação. Íris Ishikuro Cecília Wentzcovitch Ma Satyam Ashu Ivy Francis. Ashudechen Ivy Francis Virginia Samdhai Otávio Leal Arthur Robertson Fabiano Martins do Canto James Davis Mariana Bessa Laurie Grant Elena Van Kamp Terezinha Andrade Messias Rodrigues Silva Carlos Didier Mello Rodrigo Bodhi Purak Jangchub Rigpa Rinchen Dorje Correa da Silva Esta é a Linhagem Reiki que recebi em diversas escolas desde 1992 e que transmito a vocês em respeito e gratidão ao Sensei Mikao Usui e todos os meus Mestres, do Nível Externo, Interno e Secreto. Este nível proporciona ao praticante a utilização da técnica em si próprio, em outras pessoas, animais e plantas. Os canais de energia são restaurados, permitindo com que ela flua através das mãos pelo simples fato de colocá-las sobre aqueles que se deseja harmonizar. Os tópicos abordados no nível I são simples, não sendo necessário conhecimento prévio de nenhuma outra técnica para se tornar um terapeuta reikiano. O pré-requisito para receber a iniciação na técnica é ter uma motivação correta, desenvolvendo a mente compassiva que deseja beneficiar a todos os seres, de modo a minimizar os seus sofrimentos. Após a sintonização de nível I, as mãos são direcionadas para 14 posições básicas relacionadas com a anatomia orgânica, permanecendo-se em cada posição por 3 ou 4 minutos. Um tratamento completo para o praticante de nível I leva cerca de 60 minutos. Este é um módulo completo, ou seja, não há obrigatoriedade em fazer o nível II para poder aplicar a técnica. Também não há obrigatoriedade em fazer todos os níveis com o mesmo mestre, como também não há necessidade de nova sintonização no nível I por um outro mestre quando do interesse do aluno em fazer o nível II com um mestre diferente do primeiro. Após a sintonização no nível I, o praticante passa por 21 dias de limpeza, a nível físico, dissolvendo bloqueios energéticos e toxinas. No nível I, é necessário que se toque na pessoa para a aplicação do Reiki, pois a passagem da energia é pelo corpo físico. O tempo de duração do módulo de nível I de Reiki é em torno de 12 horas, um dia inteiro ou dividido em dois dias. Após 2 ou 3 meses de prática, desenvolvimento e assimilação das técnicas apresentadas, o nível II estará disponível para quem desejar. Faremos agora uma nova sintonização para aprimorar a canalização da grande quantidade de energia que será necessária neste nível. O aluno receberá mais um símbolo e um som, símbolo esse utilizado pelos mestres de Reiki, possibilitando o envio de energia a um número ilimitado de pessoas ao mesmo tempo, este é conhecido como ‘Símbolo das Multidões’ e seu entendimento visa beneficiar a muitos seres simultaneamente. Aprenderemos também outras técnicas de Reiki ligadas aos sistemas Ngal So, Kahuna, Tibetano e Osho, ampliando consideravelmente o campo de percepção do aluno. Os grupos de nível III são ministrados em aproximadamente 8 horas; o que pode variar de acordo com as experiências que cada participante queira relatar, o número de alunos a serem sintonizados e o conjunto de técnicas a serem abordadas segundo a dinâmica do grupo. O nível IV, também chamado “mestrado”, possibilita ao aluno receber o aprendizado necessário para poder ensinar a técnica Reiki a outras pessoas. Neste nível o aluno aprende como é realizado o processo de sintonização, como organizar grupos de estudo e palestras, cronograma de aula para todos os níveis, técnicas avançadas, etc. A duração do aprendizado deste nível varia de três a quatro meses, com aulas semanais, dependendo da capacidade e da disponibilidade do aluno para assimilar e praticar. Na maioria dos casos este módulo é individual, respeitando o ‘Espaço Sagrado’ que surge da relação de Mestre para Mestre, de mente para mente; isso por que o verdadeiro Mestre é aquele que lhe convida a Ser Um Todo, Inseparável do Oceano Infinito que se apresenta ao iniciado ao receber a Iniciação. Esse é o momento mágico do Reiki em que ‘o praticante de nível três’ torna-se Mestre ao entregar o conhecimento ao novo reikiano e iguala-se à condição de discípulo através desta nova vivência iluminada. Ao longo da história do mundo, pesquisadores e adeptos de todas as práticas religiosas narram experiências sutis que reportam a existência de um campo de energia que permeia toda matéria animada ou inanimada. Afirmam que esta energia pode ser vista por seres mais sensíveis ou treinados ou até mesmo por pessoas comuns. Já sentiu aquele “arrepio dos pés a cabeça?” Isso é apenas um movimento acelerado ou descarga de energia ao longo do corpo, que ocorre simultaneamente através de nosso sistema neurotransmissor como também no campo de energia mais próximo da pele. Na Índia Antiga, a cerca de 5 ou 8.000 anos atrás, já se falava de uma energia universal denominada Prana a qual acreditavam ser o fio invisível que dá origem e sustenta toda a existência. Os yogues praticam a manipulação dessa energia por meio da meditação e técnicas de respiração, o que lhes concede a expansão da consciência e uma longa vida. Na China, 3.000 a.C., a mesma energia foi conhecida como Ch’i e postulavam que esta energia era composta por duas forças complementares, o yin e o yang, como na eletricidade, positivo e negativo. Segundo a Terapia Tradicional Chinesa, do equilíbrio entre yin e yang se obtém saúde e vitalidade, mas quando estes pólos aparecem em falta ou excesso advém a desarmonia que pode comprometer a saúde física e mental do individuo. A Acupuntura, o Shiatsu, a Moxabustão e o Do-in, tem como base a aplicação de procedimentos diversos com o intuito de dissolver bloqueios e harmonizar o fluxo de Ch’i através do corpo humano ou animal. Por volta de 500 a.C. os seguidores de Pitágoras afirmavam que “sua luz” produzia efeitos benéficos sobre o organismo humano. Na Idade Média o médico Paracelsus (1490-1541) chamou essa energia de “Illiaster” e disse que a mesma se compõe de força vital e matéria vital simultaneamente. O matemático John Baptist Van Helmont (1577-1644), seguidor da doutrina de Paracelsus, cita a visão que teve de um fluido universal que impregnava todas as coisas animadas ou inanimadas; consoante a isto Mesmer, seu contemporâneo, vai além dizendo que estas ‘coisas’ podem ser carregadas com esse ‘fluido’ e que corpos materiais podiam exercer influência uns sobre os outros, inclusive à distância. Ainda no séc. XIX surge o termo força “ódica”, nome este dado pelo químico industrial Conde Wilhelm von Reichenbach (1788-1869) após 30 anos de experimentos com o ‘campo por ele descoberto’. Ele verificou que o “od” pode ser conduzido através de um fio ou qualquer outro tipo de material, observando-se que o fenômeno tem mais a ver com a densidade da massa do objeto do que com sua condutibilidade elétrica. Constatou-se que parte deste campo podia ser focalizada como luz ou energia bipolar e que outra parte do ‘od’ podia ser vislumbrada em torno do corpo como a luminescência em torno da chama de uma vela. Essa seria a descrição mais próxima do que hoje chamamos de aura. O fundador da Homeopatia, Dr. Christian Samuel Hahnemann (1795-1871), defendia a tese do “Similia similibus curantur” (o semelhante cura o semelhante). Esta teoria comprovada de modo empírico é compatível com os princípios da polaridade da energia ‘ódica’ exposto por Reichenbach na qual, ao contrário do eletromagnetismo, pólos iguais se atraem e diferentes se repelem. Entre 1863-1924 o Dr. Albert Abraham concluiu o curso de medicina na Heidelberg University e passou a lecionar patologia na Stanford. Após dez anos de pesquisas reconheceu que toda matéria ‘irradia’ e estas irradiações dependem dos componentes moleculares do material em causa, podendo ser detectadas e medidas em comprimento de ondas. Em 1911 outro pesquisador destacou-se no avanço da pesquisa no campo da energia , utilizando filtros coloridos e tratados com cobalto e radioisótopos o Dr. William Kilner observou a existência de três camadas de uma névoa brilhante ao redor do corpo com contornos indefinidos. Segundo ele, essa névoa a que chamou “aura” varia de pessoa para pessoa e isso tem relação direta com o sexo, idade, estado de saúde física ou psico-emocional. No início do século XX o psiquiatra Wilhelm Reich deu à energia universal o nome de orgone, passando a estudar a relação entre os distúrbios do fluxo de orgone e disfunções psicológicas. O resultado de suas pesquisas foi a criação de um método terapêutico que unificou a análise freudiana e a manipulação física com o intuito de restabelecer o fluxo de orgone pelo corpo humano clareando assim estados mentais e emocionais negativos. A teoria que defende o sistema terapêutico pela imposição de mãos é a atuação da energia dos biofótons sobre a estrutura molecular da água. Cerca de 90% do corpo humano é composto por matéria líquida, e a água é um composto instável de hidrogênio e oxigênio intercambiável por qualquer forma de energia. A energia fotônica, mobilizada pela IMPOSIÇÃO DE MÃOS, cristais e outras técnicas de emissão, podem transformar a estrutura da ÁGUA modificando o crescimento desordenado das células e acelerando o processo de regeneração do organismo. Cientistas russos, norte-americanos e de vários outros países estão trabalhando na medição e na documentação de tais energias, constatando a sua influência na alteração do meio físico, líquido e sólido. De acordo com a ciência tibetana, a luz aurica do corpo é o resultado natural da transformação da essência dos alimentos, através dos sete constituintes do corpo, a essência do alimento (chilie) se transforma em sangue, textura muscular, gordura, osso, medula óssea e fluido regenerativo. Quando comemos, a essência de nossa comida é transformada em sete estágios, pelo nosso corpo, produzindo os sete constituintes físicos; o mais sutil deles é o corpo aurico. 1. A comida que ingerimos é digerida e absorvida no sangue. A essência pura dessa comida circula e transforma-se em sangue, a sobra retorna ao estômago sob forma de muco. 2. A pura essência de nosso sangue se transforma em carne e a sobra vai para o fígado e vesícula biliar como bilirrubina. 3. A pura essência de nossa carne transforma-se em gordura e o resto é expelido pelos olhos, ouvidos, nariz, boca e poros da pele na forma de lágrimas, cera, mucos e suor. 4. A pura essência da gordura, transforma-se em osso e a sobra se transforma na oleosidade da pele e fezes. 5. A pura essência do osso, transforma-se na medula óssea e a sobra forma as unhas e o cabelo. 6. A pura essência da medula óssea, transforma-se nas bodhichitas branca e vermelha (sêmen, óvulo e sangue menstrual) e o produto restante lubrifica os órgãos internos, urina e fezes. 7. A pura essência do sêmen e do óvulo, transforma-se na luz do corpo (aura) e o que sobra se transforma em hormônios ou, se combinados, um novo ser humano. A aura é considerada a essência pura do sêmen e do óvulo, a parte impura desta energia essencial masculina e feminina é o sêmen e o sangue menstrual que nos é familiar. O lugar principal de nosso corpo de luz e consciência sutil está dentro do nosso chakra do coração e é chamado de gota indestrutível. Este é o lugar de nosso nível de consciência mais profundo. A luz que irradia para fora, além dos limites do corpo físico é chamada de aura. Nós “terapeutas ocidentais” temos a idéia de que os processos de harmonização ocorrem através da purificação da aura, no entanto ensina a tradição tibetana que o equilíbrio relativo e absoluto só é possível mediante a purificação dos canais, ventos e gotas de energia de nossa consciência sutil. Desta purificação provêm mudanças que poderão ser observadas em nossa aura como também em nosso corpo físico. Em nosso corpo sutil existem três canais principais de energia, o central, o direito e o esquerdo, dos quais partem 72 canais principais que se dividem em 72 mil canais. Por estes canais fluem os Ventos-elementos e Gotas de essência vital que realizam as funções vitais como a circulação sanguínea, tato, audição, visão, etc. O canal central é de cor azul pálida e possui quatro atributos: 1º. É reto como uma bananeira. 2º. Por dentro é vermelho oleoso como sangue vivo. 3º. É sumamente claro e transparente como a chama de uma vela. 4º. É suave e flexível como uma pétala de lótus. O canal central localiza-se desde o topo da cabeça até a ponta do órgão sexual (clitóris nas mulheres); forma um arco como um cabo de guarda-chuva que termina entre as sobrancelhas. Está mais próximo à coluna do que da parte central do corpo. Junto a ele estão colocados os canais direito (vermelho) e esquerdo (branco). O canal esquerdo se curva para a direita alguns centímetros abaixo do umbigo separando-se ligeiramente do canal central para unir-se novamente à ponta do órgão sexual. Sua função é manter a liberar sangue, urina e esperma. O canal direito se curva para a esquerda na mesma altura que o outro e termina na extremidade do ânus, sua função é liberar as fezes. O canal direito ou solar contém a energia feminina que é responsável pelo nosso sangue, sistema circulatório e agressividade. O canal esquerdo lunar contém a energia masculina responsável por nosso sistema linfático e ignorância. Os canais laterais se entrelaçam em quatro pontos ao longo do canal central formando o que chamamos de chakras. No umbigo, garganta e coroa, o nó é formado por apenas um enroscamento de cada canal. Já no coração são três enroscamentos de cada um. Nossa mente “cavalga” esses ventos como um cavaleiro em seu cavalo, inseparáveis. Os pensamentos e emoções que experimentamos estimulam a energia dos ventos sobre os chakras. Os positivos energizam os chakras afrouxando os nós enquanto os negativos se cristalizam gradualmente criando maiores bloqueios e perturbações das nossas funções vitais, possibilitando manifestações patológicas de ordem física e mental. Isto quer dizer que a raiz causal de todos os desequilíbrios é emocional, resultado do bloqueio de nossos canais internos e que a atitude necessária é perceber que nós somos os únicos responsáveis por nossa própria saúde. (Texto extraído da Apostila de Ngal So Chag Wang Reiki composta por Ashudechen – Diretora do centro de Dharma Pax Drala – Guerreiros da Paz/ Rio de Janeiro e Kuru Jantse Sá - Búzios). Vairochana Amitabha Akshobya Ratnasambhava Amoghasiddhi Azul Pálido Vermelho Branco Amarelo Verde/Amarelo Espaço Fogo Água Terra Vento Parte inferior e superior do corpo e nas 360 articulações. Garganta Coração nus e órgãos sexuais Umbigo Permitir o movimento corporal. Falar, deglutir, salivar, expiração. Sustentar e manter a vida, inspiração. Reter e liberar urina, fezes, sêmen, sangue. Ascender o fogo interno, assimilação, digestão, respiração. (Criada a partir dos ensinamentos do livro Autocura Tantrica Ngal So para o Corpo e a Mente – de Lama Gangchen Tulku Rinpoche). Devemos ter em mente que o objetivo de uma sessão de Reiki não deve ser apenas minimizar temporariamente o sofrimento dos seres e sim encontrar uma solução para erradicar a causa dos sofrimentos. Sabemos que a única forma de transformar as causas raízes é através do processo de Iluminação da mente e crescimento da compaixão por todos os seres como o proposto pelos ensinamentos do Buddha e de Jesus, entre outros. Impor as Mãos para tratar alguém, deve ser uma atitude motivada pela compaixão e o desejo de libertar todos os seres das causas de seus sofrimentos, o que é em outras palavras, um puro gesto de Amor. Segue abaixo alguns procedimentos para uma boa pratica em Reiki. O local de atendimento deve ser arejado, limpo e confortável, de preferência sem carpete. Evite velas, incensos, fotos de santos, anjos ou mestres espirituais. Afinal muitas pessoas são sensíveis ao cheiro e não sendo o Reiki ligado a nenhuma religião não devemos influenciar o sistema de crenças do cliente. A luz deve estar baixa, prefira um abajur ou use cortinas semitransparentes. Uma música suave irá favorecer o relaxamento. Existem cd’s para Reiki em que as faixas têm intervalos de três em três minutos, o que ajuda no controle do tempo da sessão sem que você se preocupe com o relógio. Utilize uma maca, divã ou cadeira confortável para o cliente e para o terapeuta, pois você terá que percorrer ao redor do cliente ao mudar as posições, podendo permanecer em pé ou sentado durante a aplicação. É recomendável ter um lençol disponível, para o caso de o cliente sentir frio. Retire todos os anéis, jóias e metais do corpo. Lave as mãos em água corrente antes e depois do tratamento (até os cotovelos). Escove os dentes e enxágüe bem a boca. Oriente o cliente a retirar seus sapatos, metais, cintos, excesso de roupa, ou algo que possa incomodá-lo. Peça ao cliente que se deite de barriga para cima com os braços relaxados próximos ao corpo ou de acordo com o bem-estar do mesmo. Esta posição pode ser seguida também com o cliente de bruços. Purifique o ambiente visualizando a Energia Vital permeando todas as coisas e iluminando cada partícula de matéria. Imagine que tudo se torna transparente como um cristal. Certifique-se de que não há corrente de ar sobre o cliente. Explique ao mesmo os procedimentos que serão efetuados (se ele será tocado ou não). Reiki passa através de roupas, bandagens, gessos, metais, etc., porém o transmissor e o receptor devem estar bem aquecidos, sem cinto e utilizando roupas confortáveis de preferência em uma tonalidade clara. O cliente deve ser orientado a não cruzar as pernas e os braços. Em caso de queimaduras aplique o Reiki a uma distância de três centímetros aproximadamente. Mantenha seus dedos unidos e a mão em forma de “concha”. Permaneça em cada posição de 1 a 3 minutos ou o tempo de uma respiração. Procure fazer todas as posições básicas, mas se pular ou esquecer alguma não se preocupe com a ordem, retorne e complete o que for necessário seguindo sempre sua intuição e orientação interior. O tratamento deve ter no mínimo três sessões que durem pelo menos uma hora. Após realizar todas as posições básicas, dedique cerca de 10 a 20 minutos para as áreas mais problemáticas. Pessoas idosas ou portadores de doenças crônicas não devem se submeter a sessões superiores a 30 minutos, com o passar do tempo pode-se aumentar a duração do tratamento gradativamente de acordo com a necessidade. Crianças pequenas e recém-nascidas necessitam de no máximo 30 minutos. O transmissor poderá ter nas palmas das mãos sensações de calor, frio ou formigamento. Isto é normal e serve como indicação das áreas comprometidas. Também poderá sentir o corpo sacudir, como se houvesse uma descarga elétrica, calor intenso ou leve coceira em partes do corpo ou nele todo. Variações térmicas alternadas em várias partes junto com sonolência e bocejar. Alegria súbita e estados de euforia bem como o oposto. Pressões, ‘pontadas’, visões de luzes multicoloridas e imagens que saltam a mente. Tudo isso é perfeitamente normal e se não sentir nada não se preocupe, a energia está se adaptando as necessidades do indivíduo e agindo numa freqüência sutil que por vezes não conseguimos perceber. Durante o período de tratamento, recomenda-se ao terapeuta e ao receptor que bebam muito líquido, comam alimentos de origem orgânica quando possível e tomem complementos vitamínicos caso tenham sido recomendados pelo seu médico. ‘Abra’ a conexão com o campo de energia universal utilizando os símbolos, os mantras e a concentração na palma de suas mãos, lembrando-se que o objetivo de canalizar esta energia é libertar todos os seres das causas raízes do sofrimento, sejam físicos, emocionais, mentais ou espirituais; para isso, nada melhor que refletir sobre as entrelinhas da sabedoria manifesta por Buddha Shakyamuni (o príncipe Sidhartha Gautama), ao proferir o ensinamento das Quatro Nobres Verdades. Devemos meditar diariamente sobre estas palavras e aplicar dia a dia o que ensina “A Nobreza das Verdades”. Por Bhikkhu Bodhi (Inverno 1991-1992) Budha Shakyamuni proferiu 84 mil ensinamentos espirituais para tratar a mente sutil e purificar os canais, ventos e gotas de energia em nosso corpo; para compreendermos como funcionam estes métodos da ciência de autoterapia interna devemos nos reportar ao seu primeiro ensinamento intitulado “As Quatro Nobres Verdades”. A formulação dos ensinamentos do Buda mais comum e a mais conhecida é aquela que ele mesmo anunciou no Primeiro Sermão em Benares, a fórmula das Quatro Nobres Verdades. O Buda declarou que essas verdades transmitem em poucas palavras toda a informação básica que necessitamos para iniciar o caminho da liberação. Ele diz que tal como a pegada do elefante, por causa do seu grande tamanho, contém as pegadas de todos os demais animais, da mesma forma as Quatro Nobres Verdades, por causa da sua abrangência, contêm dentro de si todos os ensinamentos benéficos e saudáveis. No entanto, enquanto que muitos expositores do Budismo devotaram atenção à explicação do conteúdo das quatro verdades, somente raramente se dá alguma consideração à razão porque elas são denominadas nobres verdades. No entanto é justamente esse termo descritivo “nobre” que nos revela porque o Buda escolheu colocar o seu ensinamento nesse formato específico, e é o mesmo termo que nos permite experimentar, mesmo à distância, o sabor único que permeia toda a doutrina e disciplina do Iluminado. A palavra “nobre” ou ariya é usada pelo Buda para designar um tipo particular de pessoa, o tipo de pessoa que os seus ensinamentos têm como objetivo criar. Nos discursos o Buda classifica os seres humanos em duas categorias amplas. De um lado estão os puthujjanas, os mundanos, aqueles que pertencem à massa, cujos olhos ainda estão cobertos pela poeira das contaminações e delusão. Do outro lado estão os ariyans, os nobres, a elite espiritual, que obtém esse status não pelo nascimento, situação social ou poder eclesiástico, mas da sua nobreza de caráter interior. Esses dois tipos gerais não estão separados um do outro por um abismo intransponível, cada um confinado a um compartimento hermeticamente fechado. Uma série de gradações pode ser distinguida ascendendo do nível mais sombrio do mundano cego preso no calabouço do egoísmo e afirmação pessoal, passando pelo estágio do mundano virtuoso em quem as sementes da sabedoria estão começando a brotar, e mais além através dos estágios intermediários dos nobres discípulos até o indivíduo aperfeiçoado no cume de toda a escala do desenvolvimento humano. Esse é o Arahat, o liberado, que absorveu a visão purificadora da verdade tão profundamente que todas suas contaminações foram eliminadas, e com elas, o sofrimento. Apesar de que o caminho do cativeiro à libertação, do mundano à nobreza espiritual, é um caminho graduado envolvendo prática gradual e progresso gradual, não é um processo contínuo uniforme. O progresso ocorre a passos discretos, e num certo ponto – o ponto que separa o status de um mundano daquele de um nobre – uma abertura é encontrada e precisa ser atravessada, não simplesmente com mais um passo adiante, mas fazendo um salto deste lado para a outra margem. Esse evento decisivo no desenvolvimento interior do praticante, esse salto radical que impulsiona o discípulo do domínio e linhagem do mundano para o domínio e linhagem dos nobres, ocorre precisamente através da penetração das Quatro Nobres Verdades. Isso nos revela a importante razão pela qual as quatro verdades reveladas pelo Buda são denominadas nobres verdades. Elas são nobres verdades porque quando nós as penetramos até o seu cerne, quando compreendemos o seu real significado e implicações, deixamos de lado o status de mundano e adquirimos o status de um nobre; extraídos da massa anônima para a comunidade dos discípulos do Abençoado, unidos por uma visão única e inabalável. Antes da penetração das verdades, por mais que estejamos dotados de virtudes espirituais, ainda não estamos em território seguro. Não estamos imunes à regressão, ainda sem garantia de libertação, não somos invencíveis no nosso esforço no caminho. As virtudes de um mundano são virtudes tênues. Elas podem se desenvolver ou desaparecer, elas podem florescer ou declinar, e correspondendo ao seu grau de força nós podemos subir ou cair no nosso movimento através do ciclo de vir a ser. Quando as nossas virtudes são plenas nós poderemos subir e permanecer na bem-aventurança entre os deuses; quando as nossas virtudes declinam ou nosso mérito se exauriu podemos novamente afundar nas profundidades miseráveis. Porém, com a penetração das verdades nós saltamos através do golfo que nos separa do grupo dos nobres. O olho do Dharma foi aberto, a visão da verdade é revelada, e apesar de que a vitória decisiva ainda não foi obtida, o caminho para o objetivo final está aos seus pés e a segurança suprema do cativeiro paira no horizonte. Aquele que compreendeu as verdades mudou de linhagem, cruzou do domínio do mundano para o domínio dos nobres. Tal discípulo é incapaz de regredir às fileiras dos mundanos, incapaz de perder a visão da verdade que brilhou ante o seu olho interior. O progresso em direção ao objetivo final, a erradicação completa da ignorância e do desejo, pode ser lenta ou rápida; pode ocorrer facilmente ou como resultado de intensa batalha. Porém, não importa quanto tempo leve, ou o grau de facilidade com que se avance, uma coisa é certa: tal discípulo que viu as Quatro Nobres Verdades com clareza imaculada não poderá jamais regredir, não perderá jamais o status de nobre, e está destinado a alcançar o fruto final do estado de arahat em no máximo sete vidas. A razão porque a penetração das Quatro Nobres Verdades pode conferir essa imutável nobreza de espírito está implícita nas quatro tarefas que nos são impostas. Tomando essas tarefas como o desafio da nossa vida – o desafio como seguidores do Iluminado – de qualquer que seja o estágio de desenvolvimento a partir do qual iniciamos, podemos gradualmente avançar em direção à infalível compreensão dos nobres. A Primeira Nobre Verdade, a verdade do sofrimento, deve ser plenamente entendida: a tarefa que nos é dada é o completo entendimento. Uma marca característica dos nobres é que eles não seguem pelo curso da vida de modo impensado, mas se esforçam em compreender a existência a partir de dentro de si, da maneira mais honesta e completa possível. Para nós, também, é necessário refletir acerca da natureza da nossa vida. Nós precisamos examinar a fundo o profundo significado de uma existência atada por um lado pelo nascimento e do outro pela morte, e sujeita a todos os tipos de sofrimento detalhados pelo Buda nos seus discursos. A Segunda Nobre Verdade, acerca da origem do sofrimento, significa a tarefa do abandono. Um nobre é um nobre porque ele iniciou o processo de transmutação das contaminações que estão na raiz do sofrimento, e nós também, se aspiramos alcançar o nível dos nobres, devemos estar preparados para resistir ao encanto sedutor das contaminações. Enquanto que a erradicação do desejo somente pode ser obtida com as realizações supramundanas, mesmo no desenrolar diário de nossas vidas mundanas podemos aprender a moderar as manifestações mais grosseiras das contaminações, e através da apurada auto-observação podemos gradualmente afrouxar o seu controle sobre os nossos corações. A Terceira Nobre Verdade, a cessação do sofrimento, significa a tarefa da realização. Apesar de que Nibbana, a extinção do sofrimento, pode ser somente realizada pessoalmente pelos nobres, a confiança que depositamos no Dharma como nosso guia para a vida nos mostra o que deveríamos selecionar como aspiração final, como o que em última instância possui mais valor. Uma vez que tenhamos entendido o fato de que todas as coisas condicionadas no mundo, sendo impermanentes e sem substância, não podem jamais nos proporcionar plena satisfação, podemos então elevar nosso objetivo para o elemento incondicionado, Nibbana o Imortal, e fazer dessa aspiração o marco ao redor do qual organizamos nossas escolhas e preocupações do dia a dia. Finalmente, A Quarta Nobre Verdade, o Nobre Caminho Óctuplo, nos proporciona a tarefa do desenvolvimento. Os nobres alcançaram o seu status pelo desenvolvimento do caminho óctuplo, e enquanto que somente os nobres estão seguros de nunca desviar do caminho, os ensinamentos do Buda nos proporcionam instruções meticulosas que necessitamos para trilhar o caminho culminando no plano dos nobres. Esse é o caminho que faz nascer a visão, que faz nascer o conhecimento, que conduz à compreensão mais elevada, iluminação e Nirvana, a realização máxima dos nobres. . A partir deste ponto, retornarei às técnicas propriamente ditas, mas deixo aberta a porta para aqueles que queiram conhecer a filosofia e psicologia ensinada por Buddha Shakyamuni e desejo que isto seja para o benefício de todos os seres sencientes no samsara e do nirvana. Soha! (Que assim seja!). Se você deseja potencializar a sua motivação durante o ato de aplicação da Terapia Reiki, sugiro que recite mentalmente o mantra de Buddha Shakyamuni. Ele trará maior clareza mental e lhe conectará com o sentimento de paz profunda e absoluta. A tradução abaixo foi extraída do livro Supermercado dos Bons Pensamentos (Autocura III) de Lama Gangchen Rinpoche. representa a conexão com o nível absoluto, trazendo até nós a vida e a energia de cristal puro do corpo,palavra e mente de Buddha. é a renúncia, o desejo de abandonar os sofrimentos do samsara e encontrar a paz permanente, limpando e purificando nossos cinco cristais internos. é o grande coração que desperta, desejando completar sua autocura para se tornar um Curador Supremo de todos os seres vivos. Em sânscrito, essa energia é chamada de Bodhichitta. é a mente tocando a realidade. Primeiro por meio da imaginação positiva e, depois, diretamente. A realidade é que todos os fenômenos são manifestações do espaço absoluto surgidas interdependentemente. Espaço absoluto significa a ausência de existência independente em todo o universo. é a Bodhichitta Tântrica, ou o foguete Bodhichitta: o grande coração que desperta, desejando completar sua evolução pessoal em velocidade e poder máximos pelo caminho Vajrayana, para ser totalmente capaz de curar todos os seres vivos o mais rapidamente possível. Vajrayana significa meditar sobre a realidade (a vacuidade do espaço absoluto) e a bem-aventurança de nossa mente. Vajra em sânscrito significa “diamante”, o cristal puro mais precioso e estável. Vajra significa unir o espaço absoluto e a bem-aventurança à Mente de Clara Luz, meta última do Tântra. significa dedicar nossa energia para completar a Autocura e o Treinamento Espacial o mais rapidamente possível. Não é necessário ser budista ou religioso para recitar e receber os benefícios desse mantra. Se você estiver, por exemplo, com dificuldades para tomar uma decisão, pode recitá-lo um pouco e ver o que acontece depois. Talvez você descubra uma certa clareza interior, certeza e sabedoria em vez do medo e indecisão habituais. Após ter recebido o nível I, você poderá aplicar diariamente as posições básicas para Terapia Reiki. Comece pela cabeça e deixe o processo fluir ao longo do corpo trocando de posição quando achar necessário. Não precisa esperar que algo esteja errado para limpar e nutrir o sistema de canais,ventos e gotas, você pode fazer uso diário da energia Reiki o que certamente atuará de forma preventiva mantendo a saúde física e mental do praticante. O cliente deve estar sentado ou como for mais conveniente ao caso. 1ª posição: toque levemente os ombros da pessoa. 2ª posição: mantenha as mãos côncavas por três minutos a uma distância de 15 cm do topo da cabeça. 3ª posição: toque suavemente o topo da cabeça. (Chakra coronário). 4ª posição: toque a testa e a nuca simultaneamente. (Chakra frontal/3º olho e nuca) 5ª posição: toque a sétima vértebra cervical e o pomo de adão. (Chakra da garganta) 6ª posição: toque o externo, {o osso do peito} e entre as omoplatas. (Chakra do coração) 7ª posição: toque na altura do estômago e nas costas 1ª vértebra lombar. (Chakra do Plexo solar) 8ª posição: toque sobre o umbigo e no osso sacro simultaneamente. (Chakra do umbigo, dois dedos abaixo fica o Hara, ponto usado na moxabustão, acupuntura, qi gong, etc. É de importância vital). 9ª posição: envolva a crista ilíaca na palma das mãos simultaneamente, tendo os dedos apontados para baixo. Ao sair da posição eleve a energia até o topo da cabeça. 10ªposição: toque os joelhos e toque o dorso dos pés do cliente com sua região plantar. Todas estas posições podem ser feitas pelo tempo de 30 segundos ou pelo tempo de um ciclo de inspiração e expiração lenta e profunda. Esta é uma forma de compartilhar os estados superiores da consciência de grupo e aprofundar a harmonia dos praticantes de Reiki. Antes de iniciar a sessão é preciso decidir quem vai conduzir e que partes do corpo do cliente serão tratadas por cada participante do grupo. O número de participantes pode variar de dois a oito, o que reduz uma sessão completa a poucos minutos tendo porém uma amplitude terapêutica muito superior mas que será notada principalmente no âmbito do corpo físico. É recomendável deixar as questões emocionais para serem tratadas individualmente, ou seja, um só doador para um receptor. Este método é ideal para os encontros entre os Reikianos em que geralmente se passa mais tempo trocando as experiências e resultados do que praticando uns com os outros e por fim a hora passou voando. É nesse momento que podemos nos sentar ou ficar de pé em círculo apoiando a mão direita no ombro do participante à direita e a esquerda na cintura de quem está a sua esquerda. Permaneçam em silêncio pelo tempo que puderem. Que tal cinco minutos? É tempo suficiente para respirar? Então relaxe... Se solte... Descanse neste momento. Quanto aos símbolos usados em Reiki, hoje podem ser encontrados muitos no mercado, vendidos no varejo ou atacado, agregados a dezenas de traduções, promessas, significados e muitas coisas sem sentido. Fique atento, pois pode haver até promoção! Compre seis e leve meia dúzia! rsrsrs Sobre os ideogramas escritos por Usui, apenas três são de fato kanji, no entanto a escrita dois creio que esteja incorreta, bem como o seu significado, pois sendo passados de mestre a discípulo como quem brinca de “telefone sem fio”, foi sendo perdida a forma original ao longo dos anos. O fator que contribuiu para essa perda gráfica foi a alegação de que os símbolos são sagrados e secretos, deste modo os alunos não podiam levar cópias dos desenhos para casa, apenas o que conseguissem reter na memória. O entendimento alcançado pela meditação sobre os símbolos é verdadeiramente sagrado; os resultados de sua prática interna é que devem ser mantidos em segredo, pois quando falamos com pessoas sobre experiências sutis sem que estas estejam afeitas ao assunto, perdemos a energia da concentração meditativa e sofremos as interferências do meio ambiente. O terapeuta reikiano precisa estar harmonioso, sábio como o bambu, silencioso e receptivo; é preciso que tenha criado à sua volta uma atmosfera suave e estável, de modo possa tocar os outros seres e harmonizar sua energia conturbada. De resto, símbolos são apenas símbolos! Simbolizam algo no plano das concepções mentais que temos que penetrar conscientemente, podem ser usados como objeto para obter a concentração meditativa e até mesmo agregarem ao seu redor uma grande quantidade de energia. Podem ser usados pra lhe conectar com a fonte dessa energia. Usados como amuletos, logotipos e muito mais. Podem se transformar em sons... sílabas-semente de grandes realizações espirituais. Eles podem indicar um caminho, uma flecha, uma reta, uma meta... Mas tudo isso são apenas concepções mentais. Se Reiki e meditação funcionam ou não, depende de como transformamos a mente e pacificamos nossos elementos internos e externos. Sem transformar a mente obscurecida pelos apegos e desejos não haverá símbolo que possa lhe conferir saúde e prosperidade. Na Escola Tradicional os símbolos são ensinados apenas no nível dois, prefiro transmitir o primeiro deles no nível I, com a grafia ‘popular’ e a grafia correta; use o que preferir. . Os símbolos Cho Ku Rei e Ra Ku kei, não são kanjis, katakanas ou hiraganas, mas ainda sim são ideogramas no sentido literal da palavra e possuem um significado claro no idioma japonês. O estudo do idioma clareou para mim o que de fato são os kanjis que aprendemos no Reiki. Diz-se que na Escola de Usui a iniciação Tradicional era dada somente a uma das mãos no nível I e apenas o primeiro símbolo, o CHOKU REI, era colocado nos canais do iniciado não sendo a forma do mesmo revelada até o nível II. No segundo nível seriam transmitidos os dois símbolos restantes, Sei Iki e Hon Sha Zê Sho Nem, bem como a grafia e significado dos três. Eu preferi iniciar os comentários sobre o Choku Rei no nível um e dar iniciação nas duas mãos conforme aprendi em outras escolas de Reiki. Tenho ouvido boas traduções do sentido e grafia de Choku Rei uma delas é “eu peço e comando que a energia venha até minhas mãos e flua para onde seja necessário”, outras dizem coisas como “ascenda o interruptor!”, “faça-se a luz!”, e afirmam que o símbolo e a repetição do nome são uma chave que liga e desliga o fluxo de energia. A motivação está correta mas a interpretação é bem mais abrangente. Partiremos da sua forma gráfica tradicioanal, composta por um traço horizontal na parte superior, assim como no idioma tibetano e sânscrito as letras são encimadas por esse traço, em Choku Rei ele também representa o Trono da Divindade, e tudo o que está acima dessa linha pertence ao sagrado ou divino. A linha vertical,que pende em 90º na extremidade da anterior, representa a descida dessa energia divina até os planos de energia mais densas, e a espiral em sentido anti-horário da base da linha vertical de fora para o centro, representa essa energia permeando o sistema de chakras e corpos sutis dos seres. Isso está em acordo com a tradução literal e análise do kanji choku rei, composto por dois ideoagramas em que Choku significa “direto” e Rei significa “espírito”, Compaixão Universal, ausência de existência inerente de todos os fenômenos, Vacuidade de seres e objetos. Traduza como “Espírito Direto” aqui e agora. A ausência total de ego. Um não-eu, uma mente de paz que irradia luz e harmonia para todos os seres. Uma mente amorosa que irradia bênçãos e vitalidade. Um grande amigo e mestre em Reiki usou a seguinte definição para choku rei onde a palavra é escrita em três sílabas como conhecido tradicionalmente: Cho: espada curva, de samurai Ku: integrando, penetrando, tornando inteiro, preenchendo o vazio Rei: espírito transcendente, poder misterioso, essência universal cósmica. “Espada curva preenchendo a essência e penetrando com poder misterioso.” Eu ainda sugiro uma outra hipótese, se o Reiki tem de fato uma ligação com a cultura tibetana, devemos atentar para alguns sons e palavras como Cho que significa Dharma ou Verdade Última, Ku significa corpo, não sei se Rei tem maior relevância em tibetano mas poderíamos conceber a ideia de que esse Rei misterioso que flui por nosso corpo e mãos é um “Corpo de Manisfestação da Verdade Última”, uma freqüência da energia da totalidade com a qual podemos nos relacionar, interagir e compreender. É a parte tangível do que podemos entender em Reiki do ponto de vista de nossas concepções mentais e pensamentos usuais; a parte interna de Reiki só pode ser compreendida com uma nova forma de pensar, de conceber o universo e os seres dentro dele, é preciso gerar na mente uma especial sabedoria que perceba a interdependência do universo e seus seres, reconhecendo o processo de criação de causas e condições (karma) para se ter saúde ou desarmonia além de fornecer os meios para cessar a produção de karma negativo e seus efeitos. Para receber os conhecimentos do nível II é necessário que se respeite um intervalo mínimo de um mês entre o primeiro e o segundo nível, período este em que o praticante estará passando pelo processo de limpeza psicofísica e vivenciando em seu corpo as modificações decorrentes do processo de sintonização. No entanto recomendo três meses para pesquisas e experimentos antes de adentrar ao ‘Campo das Profundas Transformações Emocionais’ proporcionado pelas técnicas terapêuticas de nível II. Este módulo poderá ser realizado também em um dia, mas prefiro estendê-lo tanto quanto seja necessário a fim de que compreendam o motivo pelo qual chamamos este nível de “A Transformação”. Serão ensinados dois yantras (símbolos) e três mantras (sons) que são os nomes destes símbolos, ou melhor, uma palavra-chave para expressar o que eles significam para o Terapeuta em Reiki. Interiorizando o significado de cada símbolo e sua utilização, fica o aluno apto a enviar Reiki à distância para uma pessoa de cada vez. Essa possibilidade do envio da energia Reiki através do ‘Espaço-Tempo-Não-Linear’ poderá ser compreendida mediante a assimilação de conceitos tais como Teoria da Sincronicidade (Carl Gustav Jung). O tempo para autoaplicação ou aplicação em outras pessoas cai de 5 minutos do nível I para 2 minutos no nível II, conseguindo-se assim realizar uma sessão completa de Reiki em cerca de 30 minutos. O intervalo recomendado entre o segundo e terceiro nível é de três meses, pois o processo de limpeza no nível II é a nível emocional e mental, por isso é necessário um período maior para o praticante vivenciar as mudanças e o processo de harmonização que estará ocorrendo. O curso de nível II também é fechado nele mesmo, não sendo obrigatório fazer o nível III. Usui dizia que o dia deve começar e terminar com Gasho (Oração), meditação, prece, conexão com o divino. Para que o Reiki Ryoho Hikkei, a terapia espiritual de Usui, possa manifestar em você o Reiji (sinais da energia), é preciso que você esteja receptivo. Isto é Gasho! Uma vida meditativa que enxerga e trata os obscurecimentos da mente, permitindo espaço para a atuação da Compaixão Universal, a Centelha Divina em cada ser. Essa é a essência da Terapia Reiki e de Choku Rei. Com as palmas levemente apoiadas sobre a testa, polegares na base do cepto nasal, cobrindo os olhos com os dedos. Auxilia no tratamento de distúrbios provenientes do stress, ansiedade, depressão, insônia e a confusão mental, clareando os processos do pensamento e ampliando a capacidade de concentração e memorização. No plano físico auxilia na recuperação dos distúrbios da visão, sinusite, renite, cefaléia e distúrbios neurológicos, devido a sua profunda ação tranquilizante. Promove a conexão com a sabedoria interior, o relaxamento e a criatividade; traz à tona os conteúdos inconscientes para que sejam trabalhados e resolvidos pela mente consciente. Palmas das mãos sobre as têmporas, dedos esticados em direção ao maxilar, sem cobrir as orelhas, mas caso haja necessidade, cubra-as com as palmas arqueadas e dedos em direção da nuca, de modo a não causar desconforto. Esta posição promove o equilíbrio entre os hemisférios cerebrais e auxilia no tratamento da labirintite. Palmas sustentando confortavelmente a cabeça, dedos tocando a base do crânio. Desenvolve a lucidez, gera serenidade e estimula atividades intelectivas. Alivia o stress, a tensão muscular e libera pinçamentos na coluna cervical. Esta posição pode ser acompanhada de uma leve massagem nos pontos bilaterais que chamamos de Fu Chi, na base do crânio. Na Moxabustão eles são utilizados para tratar dor de cabeça semicraniana ou geral, além de distúrbios da visão, hipotensão arterial, otite, tontura, diabete, etc. Atua sobre o hipotálamo e glândula pineal. Palmas sobre a garganta ou cruzadas sobre o maxilar com os antebraços cobrindo os ouvidos. Atua sobre o funcionamento da Tireóide, coluna cervical, problemas da dicção, nervosismo, repressão, timidez, opressão, instabilidade emocional, dificuldade de expressar-se em público, rigidez corporal, ressentimento e insegurança. É a região conhecida como chakra da garganta, que segundo as tradições esotéricas é o responsável pela comunicação com os planos superiores e ‘canalizações da voz interior’. Com as palmas posicionadas sobre a região da glândula timo e a extremidade inferior do osso externo. Esta posição aumenta a energia do chakra cardíaco e a defesa imunológica do organismo, trata traumas emocionais como a depressão, melancolia e apatia. Depois em forma de T invertido, que também atua sobre o Timo, mas principalmente sobre o ponto de energia chamado DAN CHU, utilizado na terapêutica chinesa para o tratamento da agaláctica (falta de leite) e mastite (inflamação das glândulas mamárias). Favorece o trato respiratório, palpitações, arritmia, etc. Posicione as mãos na região do diafragma, um pouco abaixo do coração. Após o tempo necessário, desça um pouco mais e cubra a região correspondente ao fígado, vesícula biliar, estômago, baço, pâncreas, cólon, intestino. Posicione as mãos na altura da cintura, isto atua sobre os rins, glândulas supra-renais, intestino grosso e delgado, bexiga, útero e ovários. Esta aplicação é eficaz em casos de pânico, histeria, tristeza, apego excessivo, avareza, falta de criatividade. Aumenta a autoconfiança. Posicione as mãos de modo que as palmas cubram a região que fica 4 dedos abaixo do umbigo. Segundo a tradição chinesa este ponto é conhecido como KAN GUEN (Fonte da Vida). Esta posição atua sobre todos os distúrbios no abdômen, auxilia nos processos da drenagem linfática, liberação de toxinas, prisão de ventre ou diarréia. Trata os medos relacionados à vida ou a morte como também traumas ligados a sexualidade. Promove a longevidade. Esta posição possui duas variações. Na primeira apóie as mãos do paciente sobre os órgãos sexuais e aplique a energia a uma distância de 1cm. Na segunda opção apóie os polegares na altura do osso púbico, mantendo os punhos apoiadas sobre o ilíaco e os dedos apontando em direção aos pés. Beneficia no trato das disfunções sexuais, gônadas, ovários, próstata, testículos, vesícula seminal. Aumenta a auto-estima, a segurança interna, tranqüilidade, confiança nas próprias decisões. Realiza a estabilidade e auxilia pessoas com disfunções motoras. Os joelhos estão energeticamente conectados ao ‘coração’ e promovem a liberação de bloqueios emocionais. Eles representam a nossa flexibilidade para dissolver impasses e desenvolve a humildade que precisamos ter para que possamos “nos curvar” perante certas situações. A imposição de mãos sobre as articulações tratam emoções como o orgulho e o medo da morte, promovem a descontração de músculos, tendões e ligamentos. Em muitas práticas religiosas é comum o ato de ‘dobrar os joelhos’ para se conectar com o Todo. No inconsciente coletivo da humanidade eles são o arquétipo que representa o suporte do crescimento espiritual. O tornozelo também tem as conotações supracitadas. Os pés representam nossa ligação com a terra, “estar com os pés no chão”. Segurança emocional, certeza do objetivo, habilidade e firmeza para seguir seu próprio caminho de crescimento pessoal. Auxilia a dissolver bloqueios nos relacionamentos. Todas as posições de pernas e pés auxiliam no retorno da circulação sanguínea diminuindo a inchação causada por retenção de líquido. Para que se verifique de fato o resultado é necessário que você diminua o consumo de sal cozinhando todos os alimentos sem o mesmo e adicionando no máximo 2 mg a cada refeição. Consulte o seu médico sobre uma unidade de medida. As solas dos pés possuem uma importância equivalente a palma das mãos e cabeça. Nelas estão todos os pontos correspondentes aos órgãos, vísceras e funções psicofisiológicas abordados pelas técnicas de Acupuntura e Reflexologia, servindo deste modo como mapa do corpo inteiro. Promove o aterramento da energia sutil e descarrega a eletricidade estática. Traz a pessoa de volta para a realidade. : Ngal So Chag Wang Reiki Autoterapia Tantrica para o Corpo e a Mente Autoterapia Tantrica de Tara Verde e Tara Branca de Sete Olhos Meditação do Mandala de Sanguie Men La Bendurye o Buddha protetor da Medicina Autoterapia Tantrica para o Meio Ambiente Prática de Purificação de Interferências Astrológicas com o Buddha Manjushiri Negro Prática de Purificação do Karma com Pujas de Fogo para o Buddha Vajradaka Os trinta e três pontos secretos do Madala Corporal de nossas gotas de essência vital, sendo tocados através de mantras e meditação, permitindo a purificação de nossa essência sutil e transformação de padrões ou bloqueios no nível grosseiro, sutil e muito sutil. Contato com o Autor Rodrigo Dorje Tel: (24)9226-0286 (22) 9999-157-97. Petrópolis e Região dos LOagos - RJ , nasceu no Tibet em 1941 e é o detentor de uma longa linhagem ininterrupta de lamas curadores e mestres tântricos. Devido ao seu profundo conhecimento da relação interdependente entre o corpo e a mente, Lama Gangchen desenvolveu a habilidade de compreender as causas e condições de nossas doenças físicas e mentais, além dos meros sintomas. Seus conhecimentos lhe permitem ajudar muitas pessoas a superar e curar seus problemas físicos e mentais, e a entrar em contato com sua energia mais profunda de autocura. Responsável espiritual por inúmeros centros de Dharma em vários países, coordena a Lama Gangchen World Peace Foudation e Peace Publication, a Universidade de Educação Não-formal. “Minha mente de louca sabedoria pensa que no século XXI precisaremos de um , uma nova realização de método e sabedoria para curarmos os mundos externo e interno. Imagino um novo veículo de sabedoria que liga a essência das antigas idéias acerca da realidade, filosofia, medicina, astrologia, o Sutra e a Yoga Tantrica de transformação do corpo e mente nos níveis grosseiro, sutil e muito sutil à essência das últimas pesquisas e desenvolvimentos científicos da física de alta energia, química, medicina, astronomia, eletrônica e de muitas outras áreas. Além disso, precisamos harmonizar os dois mandalas e ligar nossos mundos interno e externo, cheios de sofrimento aos mundos interno e externo de paz de Shambala. Essa não é uma responsabilidade só dos lamas, padres, yogues, rabinos, etc. Toda a nova geração de detentores do conhecimento, como os cientistas, médicos, curadores, terapeutas e pesquisadores, assim como as gerações futuras devem assumir essa responsabilidade. Todo nós precisamos aprender a usar a e de uma forma criativa para podermos deixar algo de positivo aos nossos filhos e ao mundo. Se aprendermos a cuidar, relaxar e regenerar (Ngalso) o mundo interior e somarmos essa experiência ao nosso desenvolvimento científico e material poderemos tornar nossa sociedade muito mais avançada e grandiosa do que qualquer cultura ou civilização antiga. Por exemplo, aprendendo a usar a impermanência de forma positiva, podemos transformar as bombas atômicas internas de ilusões em paz atômica. Primeiro precisamos reconhecer a semente da paz em nosso coração e canal central. Em seguida, devemos alimentar e desenvolver essa semente com todo cuidado, usando a investigação científica interna e o programa de desenvolvimento da yoga do método e da sabedoria. Como resultado, preencheremos nosso coração e canal central com a paz atômica do nível absoluto e não mais com as bombas atômicas de sofrimentos e ilusões do nível relativo. Precisamos construir um Banco Mundial Espiritual absoluto em nosso coração e canal central, investido por nossa riqueza interior e os diamantes puros da energia de cristal de nossa mente mais profunda. Usando uma síntese das idéias antigas e modernas, através do , podemos nos recuperar e relaxar (Ngalso) os sofrimentos externos, internos e secretos de nosso corpo, mente e do planeta. Todos os fenômenos estão sujeitos à impermanência e, por isso, desejo compartilhar os métodos de Autocura Ngalso com este mundo antes que eu morra. Não quero mudar ou oferecer outra religião a ninguém. A prática da Autocura Ngalso pode nos lembrar a compaixão e a sabedoria de Buda, Jesus e muitos outros Seres Sagrados, para que possamos desenvolver e manter a paz de todos eles em nossas mentes grosseiras, sutis e muito sutis. Curando nosso mundo interior, é possível curarmos a sociedade e o planeta. Criando um fluxo de energia equilibrado e harmonioso entre nossos mundos externo e interno, podemos nos preparar agora, no mundo relativo, para a experiência de profundo relaxamento e regeneração Ngalso do mundo de paz de Shambala, um mundo absoluto de cristal puro absoluto. Talvez eu esteja enganado; talvez eu seja apenas um Lama de louca sabedoria. Entretanto, parece que não sou o único preocupado com a necessidade de um novo veículo de sabedoria: “As doutrinas do Buda-Dharma permanecem hoje tão imunes à marcha do tempo e à expansão do conhecimento como quando foram expressas pela primeira vez. Não importa o quanto o conhecimento científico venha a estender o horizonte mental do homem, na estrutura do Dharma sempre haverá espaço para aceitação e assimilação de descobertas futuras.” , ocidental estudioso do budismo “Nossa luta atual (com a física teórica avançada) pode ser simplesmente uma amostra dessa forma completamente nova de esforço intelectual, que não será nem ao menos descrita como científica.” , físico chinês - pesquisa da realidade “É possível que em contato com a ciência do Ocidente e inspirados pelo espírito da história, os ensinamentos de Gautama, revividos e purificados, venham a desempenhar um papel de grande importância na orientação do destino da humanidade.” - escrito e visionário inglês - sec. XIX “A religião do futuro será uma religião cósmica. Deverá transcender um Deus personalizado e evitar os dogmas e teologia. Abarcando ambos, o natural e o espiritual, deverá basear-se em um sentimento religioso nascido da experiência de todas as coisas naturais e espirituais como uma unidade significativa. O budismo responde a essa descrição.” - ganhador do prêmio Nobel - Teoria da Relatividade Talvez Einstein e o Prof. Cheng estejam certos; talvez os ensinamentos de Buda, unidos a ciência moderna sob a forma de um novo veículo de sabedoria desempenhem um papel de suma importância no desenvolvimento positivo da sociedade humana. Por favor, não pensem que é impossível transformar nosso planeta poluído e cheio de crises em um mundo de paz interna e externa. Já temos o exemplo do reino asiático de Shambala para mostrar o caminho. Como tudo existe de forma impermanente, até mesmo a situação mais difícil e negativa não pode durar para sempre. Seguindo o Novo Veículo de Sabedoria da ciência e tecnologia da autocura, especialmente a autocura vajrayana, e aprendendo a usar a impermanência e a interdependência dos fenômenos de uma forma positiva, podemos transformar a escuridão em luz. Não existe razão por que, praticando a Autocura Tântrica e unindo os dois mandalas, nosso mundo não possa se ligar agora ao mundo de paz de Shambala e, finalmente, também se transformar em um mundo de paz como Shambala. Se usarmos a ciência interna e externa de forma positiva, utilizando-as para cuidar de nosso mundo externo e interno, poderemos realmente transformar estes tempos degenerados de Kaliyuga na era de amor universal de Maitreya e de Shambala, de paz e relaxamento Ngalso dos mundos interno e externo. Gostaria de fazer um pedido aos seguidores das diversas Tradições como Cristianismo, Judaísmo, Induísmo, Islâmismo, Janaísmo, Druidismo, Espiritismo, Xâmanismo, Budismo e outras, assim como todos os cientistas, médicos, terapeutas, aos meus amigos importantes e reconhecidos, aos desconhecidos mas secretamente especiais, a todos que possuem uma mente simples, grande ou preciosa, ou os que têm energia e capacidade para aliviar os sofrimentos dos seres nestes tempos difíceis: - porque não aproveitamos esta oportunidade e criamos um novo veículo de sabedoria para oferecer uma mensagem de paz ao mundo e fazer algo positivo por nós, nossos filhos, sociedade e as gerações futuras? Todos que se interessarem com essa idéia e desejarem participar deste projeto estão convidados para contatar a Fundação Lama Gangchen para Paz no mundo - LGWPF. Esse novo veículo não tem objetivo de atingir aqueles que se sentem satisfeitos com as formas e soluções religiosas tradicionais. Quero poder servir aos que não seguem nenhuma religião ou tradição, e que, interessados na investigação e no desenvolvimento científico, já se deram conta da necessidade da cura individual e planetária. Dirige-se especialmente às novas gerações. Perdoem-me “a loucura” mas sinto que a energia absoluta de cristal puro deve estar disponível a todos, não importando cultura, raça, casta, religião, crença política, status, classe social, etc. Sendo um Bodhisattva, considero meu compromisso pessoal tentar tornar a paz no mundo e a Autocura Ngalso uma realidade para todos. O novo veículo de sabedoria, uma nova síntese de ciência e tecnologia, com os métodos de cura ocidentais e orientais, antigos e modernos, tais como: Autocura do Sutra Vinaya-yana, Sutra e Tantra Mahayana, Tantrica Vajrayana, os compassivos métodos de autocura dos Seres Sagrados das diversas religiões, Autocuras por meio da energia de cristal puro, Mantrica do Tantra e do Sutra, Astrológica do Tantra e do Sutra, através do comportamento da dieta, da medicina oriental e ocidental, da ciência antiga e moderna, Autocura Ngalso Grosseira, como as yogas Hatha e Yantra, fisioterapia, Reiki, Tai Chi, Chagtsel, Kun Nye, Ngalso, Aikido, Shiatsu, Trulkur e muitas outras. Regeneração e relaxamento Ngalso do corpo, palavra e mente, do Meio Ambiente externo e interno e Autocura Ngalso Sutil. Agora e para sempre! T.Y.S. Lama Gangchen Tulku Rinpoche Terapia em Sincronicidade — REIKI — Boas Práticas 1. SUMÁRIO Norma Técnica Setorial Voluntária para a Terapia Holística NTSV — TS 003 Terapia em Sincronicidade — REIKI — Boas Práticas 2. PREFÁCIO Normas Técnicas Setoriais Voluntárias para a Terapia Holística (normas = regras; técnicas = padrões adequados de procedimentos profissionais; setoriais = específicas para o setor da Terapia Holística; voluntárias = sem obrigação por Lei Federal). A Auto-Regulamentação pressupõe uma atitude voluntária dos profissionais a partir de uma conscientização para a necessidade da autodisciplina que abrangerá pontos básicos, estabelecendo regras éticas e técnicas de atuação, tais como Normas Técnicas Setoriais Voluntárias, Códigos de Ética, Resoluções, Pareceres, os quais deverão ser cumpridos não por força de Lei, mas sim, por força contratual que se estabelece por ocasião da filiação espontânea de cada membro junto à entidade auto-regulamentadora. Ao contrário do que ocorre nas profissões regulamentadas por Lei Federal, onde um membro pode ser punido até mesmo com a cassação de seu direito ao exercício profissional, as entidades auto-regulamentadoras se limitam a aplicar sanções estatutárias aos seus associados espontaneamente filiados e, quando muito, excluir um membro do quadro social. As entidades Auto-Regulamentadoras divulgam através da mídia seus regulamentos à sociedade a qual, esclarecida, espontaneamente dá preferência aos serviços e produtos que se enquadrem voluntariamente às regras internas da organização. O reconhecimento ao enquadramento é tornado público através de Selos de Qualidade aos produtos e por Certificações Técnicas e Carteiras de Associados aos serviços e profissionais. Mesmo sem obrigatoriedade legal, este reconhecimento torna-se um diferencial muito favorável a quem o obtém, que passa a ser favorecido pela "lei de mercado". A Auto-Regulamentação é o caminho do meio, que cada vez tem mais seguidores e que na teoria, tanto quanto na prática, mostra crescentes vantagens sobre os sistemas utópicos de liberdade total ou do total controle do governo. Ao final, foram acrescidos Anexos Informativos que apresentam dados adicionais a servirem de subsídios para melhor entendimento do contexto que norteou a elaboração da NTSV, além de facilitar a compreensão de suas aplicações práticas. 3. INTRODUÇÃO O REIKI conta com uma vasta bibliografia e grande aceitação em nosso país, tendo sofrido interpretações divergentes quanto a sua correta utilização. Esta Norma define alguns princípios básicos para as boas práticas profissionais e de ensino que nortearão a auto-regulamentação da Terapia Holística no tocante à Terapia em Sincronicidade — REIKI. 4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS 4.1 Título REIKI — Boas Práticas Para Utilização e Ensino 4.2 Objetivo Definir a adequação padrão de utilização e ensino 4.3 Referências Normativas NTSV — TH 001 — Código de Ética da Categoria dos Terapeutas Holísticos NTSV — TH 002 — BRT — Bloco de Recomendação Terapêutica NTSV — TH 003 — FC — Ficha de Cliente NTSV — TS 001 — Terapia em Sincronicidade — Boas Práticas 5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS 5.1 Definições 5.1.1 TERAPEUTA HOLÍSTICO, em geral, procede ao estudo e à análise do cliente, realizados sempre sob o paradigma holístico, cuja abordagem leva em consideração os aspectos sócio-somato-psíquicos. Faz uso da somatória das mais diversas técnicas, pois cada caso é considerado único e deve-se dispor dos mais variados métodos, para possibilitar a opção por aqueles com os quais o cliente tenha maior afinidade: promove a otimização da qualidade de vida, estabelecendo um processo interativo com seu cliente, levando este ao autoconhecimento e a mudanças em várias áreas, sendo as mais comuns: comportamento, elaboração da realidade e/ou preocupações com a mesma, incremento na capacidade de ser bem-sucedido nas situações da vida (aumento máximo das oportunidades e minimização das condições adversas), além de conhecimento e habilidade para tomada de decisão. Avalia os desequilíbrios energéticos, suas predisposições e possíveis consequências, além de promover a catalização da tendência natural ao auto-equilíbrio, facilitando-a pela aplicação de uma somatória de terapêuticas de abordagem holística, com o objetivo de transmutar a desarmonia em autoconhecimento. 5.1.2 TERAPEUTA EM SINCRONICIDADE — distingue-se dos demais terapeutas por atuar junto ao seu cliente sem a obrigatoriedade do contato físico direto, sendo que em algumas situações nem sequer é necessária a presença do mesmo. Este profissional faz aplicações práticas da teoria da sincronicidade junguiana, utilizando métodos tradicionais e modernos de previsão, tais como radiestesia, paranormalidade, astrologia, numerologia, tarot, I Ching, búzios, runas e similares, como formas auxiliares da avaliação do quadro do cliente, ou terapeuticamente, estimulando-lhe a intuição e o pensamento não-linear; de posse da análise sincronística, faz uso terapêutico de técnicas como reiki, radiônica, psicotrônica, mentalizações e similares, além da discussão interativa com o cliente de aspectos levantados ou astrologicamente, ou numerologicamente ou por demais métodos tradicionais de previsão, acrescidos de aconselhamento, levando ao autoconhecimento e a mudanças em várias áreas, sendo as mais comuns: comportamento, elaboração da realidade e/ou preocupações com a mesma, incremento na capacidade de ser bem-sucedido nas situações da vida (aumento máximo das oportunidades e minimização das condições adversas), além de conhecimento e habilidade para tomada de decisões, inclusive, profissionais. Realiza consultoria junto a empresas, além de particulares, aconselhando e otimizando a habilidade para tomada de decisões tanto na esfera pessoal, quanto profissional, além de promover a harmonização energética de ambientes; 5.1.3 CLIENTE — usuário de serviços de Terapia Holística, em pleno gozo de suas faculdades mentais que, a seu juízo, ou, quando for o caso, mediante autorização de seu representante legal, aceita a prosposta de trabalho terapêutico apresentado pelo profissional. 5.1.4 PARAPSICOLOGIA: estudo de uma série de fenômenos psíquicos, fisiológicos e físicos, inabituais, ainda não explicáveis pelas leis naturais conhecidas, os quais comumente, atuam como que dotados de intencionalidade e inteligência. Linha terapêutica que trabalha especificamente os chamados fenômenos paranormais, tais como, desdobramento consciente ("viagem astral"), regressão a vidas passadas, "poltergeist", possessão e similares. 5.1.5 VIVÊNCIAS: realizadas individualmente ou em grupo, utiliza tanto da Terapia Corporal, quanto do Relaxamento como introdução a estados profundos de auto-consciência e, desse modo, permitir o aflorar tanto de emoções reprimidas, lembranças traumáticas e sonhos (para serem trabalhados na Terapia Holística), quanto o despertar de uma sabedoria interior e intuitiva no cliente, capaz de orientá-lo na tomada de decisões ou, até mesmo, na resolução de questões de saúde. 5.1.6 RELAXAMENTO: vários métodos são utilizados para a obtenção de uma relaxação muscular e psíquica, dentre eles a Massagem, a Musicoterapia, a Cromoterapia, a Cristaloterapia, a Acupuntura e a sugestão verbal. Ver, também, Vivências. 5.1.7 "INSIGHT": termo utilizado na terapia junguiana e transpessoal — "lampejos" repentinos de uma consciência maior (quer seja sob a forma de lembranças ou de imagens simbólicas a serem decifradas) que possibilita apreender na forma de síntese uma série de fatores até então não compreendidos. 5.1.8 TERAPIA TRANSPESSOAL: a proposta é a transcendência dos limites da personalidade, conectando o cliente consigo mesmo, trazendo à consciência aspectos de seu "eu" mais profundo, integrando-se, ainda, com seu próprio corpo, sociedade e universo. 5.1.9 ACONSELHAMENTO: processo interativo, caracterizado por uma relação única entre Terapeuta Holístico e cliente, levando este ao autoconhecimento e a mudanças em várias áreas, sendo as mais comuns: comportamento, elaboração da realidade e/ou preocupações com a mesma, incremento na capacidade de ser bem-sucedido nas situações da vida (aumento máximo das oportunidades e minimização das condições adversas), além de conhecimento e habilidade para tomada de decisão. O Aconselhamento é parte integrante do trabalho de todo verdadeiro Terapeuta*, independentemente de quais outros métodos adote. 5.1.10 SINCRONICIDADE: teoria Junguiana da possibilidade de relação significativa, mas não causal, entre eventos; termo criado C. G. Jung para descrever a ocorrência quase simultânea de dois eventos, um interior e o outro, exterior, que parecem ter uma relação em comum, que não seja a de "causa e efeito". 5.1.11 JUNG — CARL GUSTAV JUNG: médico psiquiatra, discípulo dissidente de Freud, contribuiu de forma admirável à psicoterapia desenvolvendo as teorias da Sincronicidade e do Inconsciente Coletivo, dentre outras. 5.1.12 TRANSPESSOAL / TRANSPESSOALIDADE: expansão da consciência para além dos limites usuais do ego e da personalidade, levando, até mesmo, a estados alterados de consciência com sensações espirituais e religiosas. 5.1.13 MIKAO USUI: redescobridor e organizador do REIKI, tornando-se o sensei (professor) nesta arte através de estudos e, em especial, por um evento transpessoal no qual obteve por insight o conhecimento necessário ao REIKI. 5.1.14 REIKI: (jap REI = Universal; KI = Energia Vital) é a terapêutica da ativação, do direcionamento e da aplicação da Energia Vital Universal, para promover o equilíbrio energético, prevenção das disfunções e para proporcionar maior qualidade de vida. Termo de uso exclusivo aos que se iniciaram segundo os preceitos estabelecidos por Mikao Usui e seus discípulos. 5.1.15 REIKIANO ou TERAPEUTA REIKI: distingue-se dos demais terapeutas por atuar junto ao seu cliente utilizando o REIKI, sem a obrigatoriedade do contato físico direto, sendo que em algumas situações nem sequer é necessária a presença do mesmo. Da mesma forma, para o REIKI é desnecessária qualquer anamnese prévia do quadro do cliente, pois sua forma de aplicação independe desta informação. Este profissional faz uso terapêutico da Energia Vital Universal com a proposta de harmonização e ampliação da qualidade de vida, além da discussão interativa com o cliente de aspectos levantados, acrescidos de aconselhamento, levando ao autoconhecimento e a mudanças em várias áreas, sendo as mais comuns: comportamento, elaboração da realidade e/ou preocupações com a mesma, incremento na capacidade de ser bem-sucedido nas situações da vida (aumento máximo das oportunidades e minimização das condições adversas), além de conhecimento e habilidade para tomada de decisões, inclusive, profissionais. De acordo com a qualificação técnica estabelecida em 5.3.2.1. 5.1.16 MESTRE: (lat magistru) O mesmo que professor, instrutor; aquele que é versado e/ou ensina uma arte ou profissão. Na Terapia Holística, a expressão mestre tem o mesmo sentido técnico que a palavra recebe nas demais profissões, tais como "mestre-de-obras", "mestre-cuca" e similares. 5.1.16.1 MESTRE REIKI: instrutor habilitado para ministrar cursos livres sobre Terapia REIKI e iniciar novos profissionais, de acordo com a qualificação técnica estabelecida em 5.3.2.2. 5.1.16.2 MESTRE REIKI INDEPENDENTE: aquele que, estando igualmente de acordo com a qualificação técnica estabelecida em 5.3.2.2 optou por não manter-se filiado a nenhuma associação de REIKI. 5.2 Símbolos e Abreviaturas TH — Terapeuta Holístico; TS — Terapia em Sincronicidade; TRK — Terapia REIKI THRK — Terapeuta Reikiano NTSV — Norma Técnica Setorial Voluntária; 5.3 Requisitos e Métodos de Ensaio 5.3.1 CRT — Carteira de Terapeuta Holístico Credenciado — O fato do Terapeuta Holístico possuir ou não CRT — Carteira de Terapeuta Holístico Credenciado ou estar filiado a qualquer entidade de nossa área, do ponto de vista legal, é irrelevante, uma vez que inexiste obrigatoriedade por Lei Federal. Entretanto, possuir um CRT é motivo cada vez maior de orgulho e de aceitação, tanto é que as Carteiras de Terapeuta Holístico Credenciado são impressas dentro dos mais rigorosos requisitos de qualidade e segurança. A população, por sua vez, finalmente pode ficar segura quanto ao profissional que procura, pois jamais haverá possibilidade de confundir um Terapeuta Holístico com um Psicólogo, ou um Fisioterapeuta, ou um Médico, justamente graças à utilização do número de CRT em seus cartões e anúncios. Esta diferenciação foi e sempre será objeto de ampla campanha de esclarecimento nos mais variados veículos de comunicação. 5.3.2 Qualificação Técnica — (neste item, preencher no mínimo um dos requisitos): 5.3.2.1 — Para aplicação da TRK: 5.3.2.1.1 — Diploma de cursos da área reconhecidos pelo MEC ou pelo SINTE; e/ou 5.3.2.1.2 — Diploma de curso superior na área de saúde ou outro a critério exclusivo do SINTE; e/ou 5.3.2.1.3 — Notório Saber: monografia sobre REIKI aprovado pelo SINTE, acrescido de Certificados de Reiki Nível I e II, expedidos por mestres que comprovem documentalmente sua linhagem; e/ou 5.3.2.1.4 — Direito Adquirido: Comprovação de atuação há mais de 4 anos, seja por registro como empregado, autônomo ou como empresa da área, apresentando os documentos pertinentes: em caso de empregado, cópia do conteúdo da Carteira de Trabalho; se for profissional autônomo, cópia do ISS contendo a data de início da atividade; se for empresa, CNPJ e Contrato Social, onde comprove a vinculação com a nossa profissão. 5.3.2.2 — Para ministrar cursos livres sobre TRK e iniciar novos profissionais: 5.3.2.2.1 — Diploma de cursos da área reconhecidos pelo MEC ou pelo SINTE; e/ou 5.3.2.2.2 — Diploma de curso superior na área de saúde ou outro a critério exclusivo do SINTE; e/ou 5.3.2.2.3 — Notório Saber: monografia sobre REIKI aprovado pelo SINTE, acrescido de Certificados de Reiki Nível III, expedidos por mestres que comprovem documentalmente sua linhagem; e/ou 5.3.2.2.4 — Direito Adquirido: Comprovação de atuação há mais de 4 anos, seja por registro como empregado, autônomo ou como empresa da área, apresentando os documentos pertinentes: em caso de empregado, cópia do conteúdo da Carteira de Trabalho; se for profissional autônomo, cópia do ISS contendo a data de início da atividade; se for empresa, CNPJ e Contrato Social, onde comprove a vinculação com a nossa profissão. 5.3.3 Boas práticas em TRK 5.3.3.1 — Idade mínima do cliente: 18 anos; poderão ser aceitos clientes menores de idade, se permanecerem presentes pelo menos um dos pais ou responsável legal ou se houver autorização escrita dos mesmos, devendo a autorização permanecer guardada junto à ficha do cliente. 5.3.3.2 — Explicar o processo de TRK com detalhes e certificar-se de que seu cliente compreendeu a proposta terapêutica, em especial, que inexiste vinculação religiosa ou de credo ao trabalho; o cliente deve ser inquirido sobre sua preferência quanto ao tratamento ser com ou sem toque, música, aromas e similares, para que se tenha certeza de que serão bem aceitos e de que estejam em conformidade com cada caso, devendo o TH adaptar-se aos pudores e limites de cada cliente, respeitando-os e ampliando-os de acordo com a necessidade técnica e com a conquista gradativa de confiança mútua; 5.3.4 — Boas práticas em cursos livres de TRK 5.3.4.1 — Idade mínima do aluno para cursos livres sobre TRK: 18 anos; excepcionalmente poderão ser aceitos alunos menores de idade, somente se houver autorização escrita de pelo menos um dos pais ou responsável legal e o Mestre avaliar como adequada a maturidade emocional do candidato; a autorização deve permanecer guardada junto à ficha do aluno. 5.3.4.2 — A passagem pelos vários Níveis de REIKI aflora à consciência potencialidades e material psíquico reprimido, bem como catalisa a manifestação das emoções e processos a serem trabalhados terapeuticamente, daí ser essencial ao Mestre aplicar ênfase ao Aconselhamento para que seus alunos elaborem o conteúdo vivenciado durante o processo de iniciação, conduzindo este ao autoconhecimento. 5.3.4.3 — O curso livre deve fornecer material didático impresso individual, inclusive com os símbolos do REIKI e a identificação da(s) linhagem(s) das quais o aluno passa a fazer parte. 5.3.4.4 — Intervalo mínimo de tempo entre o aprendizado de cada nível de REIKI: 3 meses;; excepcionalmente poderão ser aceitos alunos em intervalos menores, devendo o Mestre avaliar rigorosamente as condições do candidato, o qual deve assinar sua ciência do caráter de exceção a que está se submetendo. 5.3.4.5 — O curso livre deve ter a relação aluno/mestre/estabelecimento de ensino regido por contrato que estabeleça os critérios de avaliação a aprovação do candidato, as condições e formas de pagamento, bem como sobre o Certificado ao qual o formando terá direito. 5.3.5 — Honorários Profissionais 5.3.5.1 — Os honorários serão fixados com dignidade e com o devido cuidado, para que correspondam a uma justa retribuição aos serviços prestados, lembrando que o Terapeuta Holístico para manter a qualidade de seu trabalho precisa de recursos financeiros para investir em supervisão, cursos, estudos, terapia e/ou psicoterapia. 5.3.5.2 — A fim de tornar a TRK e seu ensino reconhecidos pela confiança e aprovação da sociedade, os honorários e valores de cursos livres poderão ser adaptados às condições financeiras dos interessados, a critério do Reikiano e/ou Mestre. 5.3.5.3 — Se o TH reduzindo o valor de seus honorários, deixar de cumprir qualquer recomendação do Código de Ética, em especial o item II dos Princípios Fundamentais e os §6 e§7 do 5.3.4.3.2, diminuindo, assim, o padrão de qualidade exigido, estará exercendo concorrência desleal. 5.3.6 — Constatação de Conformidade: O TH que voluntariamente se compromete ao cumprimento desta NTSV igualmente se coloca à disposição do SINTE — Sindicato dos Terapeutas para que este averígue a qualquer tempo o integral cumprimento da mesma, estando este compromisso firmado pela expedição da Certificação Técnica que a esta Norma se vincula e cuja validade pode ser suspensa ou revogada pelo órgão expedidor, em caso de comprovado descumprimento. *******

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